A seleção argentina chegará na noite desta segunda-feira a Belo Horizonte com a intenção de aumentar a rivalidade histórica com o Brasil, graças a uma operação de “sedução” para aproximar os simpatizantes locais.

“Jogaremos o Mundial ‘no pátio de trás da nossa casa’, algo que nos faz nos sentirmos locais”, advertiu o técnico Alejandro Sabella em entrevista à Agência Efe.

No entanto, o treinador natural da cidade de La Plata se redimiu. “O fato de dizer que é ‘o pátio de trás da nossa casa’ é porque é um eterno rival e o maior vencedor de Copas do Mundo, o pentacampeão e vamos ser mais visitantes do que nunca. Então sentir que estamos perto e somos um pouco locais, é aparente”.

Perante este e buscando uma aproximação fundamentalmente com o ‘torcedor’ de Belo Horizonte, a seleção programou várias ações para evitar se sentir ‘tão visitante’.

Ontem, em uma ação de agradecimento ao clube Atlético Mineiro, a Associação do Futebol Argentino abriu as portas de sua concentração na Cidade do Francês e não economizou em elogios com a predisposição e atenção dispensada pelos anfitriões.

Este complexo, que tinha sido utilizado por Alejandro Sabella em 2009 na prévia de sua consagração com o Estudiantes na Taça Libertadores, além disso significa um pouco de boa sorte para o corpo técnico branco e azul.

Com Carlos Bilardo, amante destas superstições, como Secretário de seleções, a garantia de poder repetir a estadia na Cidade do Francês foi uma grande notícia.

Em sua chegada em terras brasileiras, o cronograma da seleção argentina, além disso, inclui para quarta-feira um treino com portas abertas no estádio Arena Independência.

“Será uma possibilidade de ficarmos mais próximos do público argentino, mas também daremos a oportunidade aos brasileiros de ver em ação nossos jogadores”, comentou sobre esta jornada Andrés Ventura, chefe de imprensa da seleção argentina.

Além disso, o elenco foi advertido sobre a necessidade de falar com respeito sobre o histórico rival para buscar uma convivência pacífica durante a do Mundo.