Eles se conheceram em um curso de formação sindical da CUT (Central Única dos Trabalhadores) há 16 anos, e desde então vivem uma história amor. Sueli Veiga Melo diz que quando conheceu Jeová Simões não imaginava que ele fosse o grande amor de sua vida.

Ela conta que 1998 saiu de Campo Grande para fazer o curso em Goiânia (GO), lá conheceu Jeová, que havia saído de Brasília para fazer a mesma formação. De início, ela diz, que nem sequer rolou uma paquera entre os dois. Mas após quatro módulos de curso, e uma única saída para um bar, os dois começaram a namorar.

“O curso durou quatro módulos. O primeiro foi em março, o segundo em abril, o terceiro maio e junho, e o quarto agosto. No último módulo começamos a conversar e saímos. Voltei para Campo Grande namorando”, diz.

Sueli voltou para cá, e Jeová para Brasilia. O começo do namoro foi assim – a distância. “Nossa nem sei quanto gastei de telefone nessa época. Nem ele. Nos falávamos todos os dias. Nunca ficamos sem nos falar. Até hoje é assim”, conta.

No feriado de 7 de setembro aconteceu o segundo encontro. Jeová veio para Campo Grande visitá-la. Em novembro veio novamente e a terceira viagem já foi, praticamente, de mala e cuia. “Em dezembro ele veio para o Natal e o Ano-Novo e decidimos morar juntos”, conta Sueli rindo, afirmando que não serve para dar conselhos sobre casamento.

“A gente conversava muito. Todos os dias. Mas não havíamos convivido ainda. Por isso digo que não sirvo para aconselhar. Porque eu mal o conhecia e já fui morar junto. Deu certo”, diz.

E emenda: talvez se eu tivesse parado para pensar não teria ido. Eu teria perdido a chance de viver essa história. De estar com o amor da minha vida.

A distância

Durante cinco anos do relacionamento, os dois voltaram a ‘namorar’ a distância. Devido ao trabalho, Jeová voltou a morar em Brasília. E eles novamente recorreram ao telefone para se falarem diariamente.

Já para matar a saudade, eles viajavam a cada 15 dias para se verem. “De duas em duas semanas nos encontrávamos. E diariamente nos falávamos por telefone”, conta.

As viagens acabaram este ano, quando Jeová decidiu voltar para Campo Grande.

Após 16 anos, a oficialização

E depois de 16 anos ‘namorando’: a oficialização. Jeová conta que por fim Sueli parou de enrolá-lo, já que, segundo ele, já teria subido ao altar a muito tempo. Ela que não queria.

Sueli diz que nunca achou necessário oficializar, mas este ano mudou de ideia. E em dezembro, quando fizer exatos 16 anos que estão juntos, vão se casar como manda o figurino.