Após semana tensa, Avaí fica no empate com o América-RN

O Avaí teve mais posse de bola, mas não foi eficiente e acabou ficando no empate sem gols com o América-RN neste sábado, na Ressacada, pela 20ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Os jogadores do time catarinense reclamaram dos salários atrasados e optaram por não falar com a imprensa e não concentrar. Mesmo assim, a equipe permanece no G-4. Por outro lado, os potiguares permanecem com 23 pontos e estão cada vez mais próximos da zona de rebaixamento.

O Avaí começou a partida com um ritmo mais forte e criou algumas oportunidades para abrir o placar. Com apenas dez minutos, aconteceu a chance mais clara. Cleber recuou errado para Andrey e Anderson Lopes não conseguiu finalizar porque o goleiro do América-RN fez o corte. O atacante Paulo Sérgio pegou o rebote e o arqueiro defendeu.

O América-RN sentia dificuldade para impor seu jogo e esteve perto do gol somente em um lance de bola parada, aos 21. Marcelinho fez a cobrança, Max trombou com a defesa e o goleiro Vagner aliviou a defesa avaiana.

Os donos da casa ainda criaram outra boa chance, aos 26, com Anderson Lopes. O atacante arriscou de longe e a bola bateu na trave de Andrey. No entanto, a etapa terminou mesmo com o empate sem gols.

A segunda etapa seguia muito disputada, mas os dois times pareciam pouco inspirados. Os lances de gol diminuíram e foram vistos muitos lances ríspidos.

O time catarinense tinha maior posse de bola e tentou chegar ao gol em pelo menos duas oportunidades. O América-RN chegou a responder com Max, aos 34, mas Vagner salvou os donos da casa. O jogo ficou aberto nos minutos finais, mas o empate sem gols permaneceu.

Chave do jogo:

Os dois ataques estiveram pouco inspirados e as chances de gol foram pequenas, principalmente no segundo tempo. O Avaí teve mais posse de bola, mas não foi objetivo nas conclusões.

Para lembrar:

Semana tensa. Mesmo com a goleada sobre o Vasco na semana passada, em São Januário, o Avaí viveu momentos complicados. Por conta do atraso no pagamento dos salários, os jogadores optaram pela “lei do silêncio” e decidiram não se concentrar.