Após agressão, população denuncia impaciência de motoristas de ônibus na Capital
Um dia após o motorista da linha 081, que faz o itinerário Terminal Nova Bahia – Bandeirantes em Campo Grande, agredir o condutor de um veículo de passeio, passageiros denunciam falta de respeito cotidiano. A cadeirante Julieta Virgílio Silva, de 60 anos, disse que já foi insultada por diversas vezes. “Ganhei a cadeira motorizada há pouco […]
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Um dia após o motorista da linha 081, que faz o itinerário Terminal Nova Bahia – Bandeirantes em Campo Grande, agredir o condutor de um veículo de passeio, passageiros denunciam falta de respeito cotidiano.
A cadeirante Julieta Virgílio Silva, de 60 anos, disse que já foi insultada por diversas vezes. “Ganhei a cadeira motorizada há pouco tempo e ainda estou aprendendo a conduzi-la. Há alguns dias um motorista não teve paciência e mal esperou eu descer. Ele me falou um monte de coisas, mandou eu me virar e disse que se eu não sei mexer na cadeira deveria ficar em casa. É um absurdo”, relatou.
Monalisa Arruda dos Santos, de 35 anos, também é cadeirante. Ela garantiu que o desrespeito é constante. “Alguns não fazem sequer questão de parar e quando o elevador estraga, acham que somos culpados”, afirmou.
O comerciário Conrado Swiech, de 51 anos, não é usuário frequente do transporte coletivo, no entanto, ele diz acreditar que o desrespeito é relativo. “Alguns merecem até elogios e outros precisam melhorar. Fazem algumas arrancadas e freadas muito bruscas e isso é ruim para os passageiros”, destacou.
Os motoristas perderam o auxílio dos cobradores e embora as passagens sejam pagas com cartão, os profissionais ficaram sobrecarregados. Trabalhando há 4 anos na condução de coletivos, Jeferson Calhante, de 30 anos, afirmou que a profissão é estressante e não há muita valorização.
“Muitos passageiros atrapalham o nosso trabalho. Eles ficam no celular o tempo todo e não sinalizam a parada com antecedência”, reclamou. Além da relação entre motoristas e passageiros, é necessário dividir a atenção com condutores de carro de passeio que também disputam as pistas da cidade.
O construtor Celso Gazolla, de 33 anos, diz acreditar que alguns motoristas não respeitam os condutores comuns. “O ônibus é grande e eles [motoristas] acham que podem tudo, inclusive impedir a nossa passagem. Alguns são muito abusados”, observou.
Agressão – Nessa terça-feira (30), por volta das 16h20, o motorista da linha 081 que faz o itinerário Terminal Nova Bahia – Bandeirantes agrediu um condutor de um veículo de passeio durante um desentendimento na Rua 13 de Junho, no centro da Capital.
Conforme o boletim de ocorrência, o motorista do carro de passeio fazia manobra em marcha à ré para entrar em uma vaga de estacionamento e foi impedido pelo motorista de ônibus que estava parado atrás.
A equipe de reportagem tentou falar sobre o assunto com o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano, mas não conseguiu contato por telefone. A equipe foi ao sindicato, situado na Rua 14 de Julho, nº1.243, mas não havia ninguém no local.
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