Anfavea: preços altos de veículos se devem ao desequilíbro cambial
O presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Luiz Moan Yabiku Junior, culpou a taxa de câmbio no Brasil pelo elevado preço dos automóveis no país. Ele esteve nesta terça-feira (7) no Ministério da Fazenda para apresentar à equipe econômica dados sobre o desempenho do setor automotivo ante a atual conjuntura. “A […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Luiz Moan Yabiku Junior, culpou a taxa de câmbio no Brasil pelo elevado preço dos automóveis no país. Ele esteve nesta terça-feira (7) no Ministério da Fazenda para apresentar à equipe econômica dados sobre o desempenho do setor automotivo ante a atual conjuntura.
“A redução do preço dos automóveis no Brasil depende da taxa de câmbio que hoje é altamente prejudicial à competitividade do setor”, disse ao chegar para a reunião coordenada pelo Secretário de Política Econômica, Márcio Holland de Brito.
Ontem, a Anfavea anunciou que a produção de veículos em setembro superou 300 mil unidades pela primeira vez no ano. Ainda, segundo a Anfavea, no comparativo com setembro do ano passado, que registrou produção de 322,4 mil unidades, o resultado é de baixa de 6,7%. Enquanto o desempenho dos nove meses transcorridos deste ano aponta retração de 16,8% – 2,38 milhões em 2014 e 2,87 milhões no ano passado.
Ele negou que o carro no Brasil seja o mais caro do mundo. Na avaliação que fez, uma análise simplesmente quantitativa não aponta soluções para o problema do preço. Moan tem defendido que estimular o mercado interno é uma solução para o crescimento da economia e, consequentemente, e para o incentivo às vendas de veículos.
“É uma análise que precisamos aprofundar. Análise quantitativa não serve. Em 2005, já exportamos um milhão de veículos, com um câmbio de R$ 2,50. Oito anos depois estamos com o mesmo câmbio, enquanto os países competidores hoje desvalorizaram suas moedas neste mesmo período. Então precisamos fazer uma análise , além de uma análise qualitativa. Nós já tivemos o carro mais barato do mundo em várias ocasiões, como em 2004”, destacou.
Sobre as férias de coletivas no setor, Moan disse que a indústria automotiva vem cumprindo normalmente a redução temporária dos horários ou mesmo a suspensão dos contratos de trabalho, procedimento denominado layoff. “Férias coletivas, compensação de banco de horas elayoff são mecanismos de proteção do emprego. O presidente da Anfavea anunciou ainda que o setor trabalha para a abertura de novos mercados e que, em novembro, apresenta ao governo brasileiro proposta que vem sendo discutida com a Colômbia para a expansão das vendas de veículos.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Amigos relembram feitos de ex-superintendente da Cultura
Roberto Figueiredo foi assassinado na madrugada de sexta-feira
Sem acordo: moradores pedem indenização por fedor ‘insuportável’ de frigorífico em Campo Grande
JBS já manifestou desinteresse em conciliação devido ao grande número de ações
Quadrilha especializada em furtos de caminhonetes é presa em Dourados
Quatro pessoas foram levadas para a sede do SIG em Dourados
Influenciadora de etiqueta, Fernanda Britto está internada em estado grave
Fernanda Britto, de 63 anos, ficou conhecida nas redes sociais por seus vídeos bem-humorados em que dá dicas de etiqueta
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.