André chora, compara-se a Pedrossian e faz discurso criticando gestão do PT
Com direito a choro e voz embargada, o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, fez um discurso na linha do ‘o que está bom pode melhorar’ na convenção do PMDB, na manhã deste domingo (29), na Câmara Municipal de Campo Grande, quando foi oficializada a candidatura de Nelsinho Trad à sucessão. “Não podemos […]
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Com direito a choro e voz embargada, o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, fez um discurso na linha do ‘o que está bom pode melhorar’ na convenção do PMDB, na manhã deste domingo (29), na Câmara Municipal de Campo Grande, quando foi oficializada a candidatura de Nelsinho Trad à sucessão.
“Não podemos dizer que está indo tudo bem, mas o povo diz que está melhor e poderemos fazer melhor ainda”, disse André. Ele voltou a comparar suas duas gestões ao antecessor, Zeca do PT, que governo o Estado de 1999 a 2006.
“A saúde está ruim? No tempo deles quatro hospitais ficaram inacabados”, exemplificou André, dizendo ter recebido um Estado “falido” quando assumiu a Governadoria. Ao agradecer outros governadores, como Wilson Barbosa Martins e Pedro Pedrossian, comparou-se a este segundo: “a população diz que somos parecidos, dois tratores”. “A única diferença é que sou mais bonito”, complementou sobre o político que governou Mato Grosso (1966-1971) e Mato Grosso do Sul (1980 a 1982 e de 1991 a 1995).
Sobre o antecessor, sequer citou o nome. Referiu-se ao ex-governador Zeca como “aquele do PT, que eu não lembro o nome, pouco fez, mas fez”.
Vestindo uma camisa branca com desenho da bandeira do Brasil, André lacrimejou e embargou a voz em certo momento do discurso. “Vesti esta camisa porque o patrão é o povo brasileiro”.
Por fim, disse estar pedindo “igual um pai faz a um filho ou uma filha: vamos escolher o caminho certo, se fizemos alguma coisa boa, escolham Nelsinho e Janete”.
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