Anatel diz que oito fiscais vigiam 3,6 milhões de linhas durante CPI da Telefonia

Em depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Telefonia, a gerente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) em Mato Grosso do Sul, Vera Lúcia Marques Siebuger, informou que a agência tem oito fiscais para vigiar 3,6 milhões de linhas de celular, distribuídas entre os municípios do Estado. Ela até admitiu que “meia dúzia” de […]

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Em depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Telefonia, a gerente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) em Mato Grosso do Sul, Vera Lúcia Marques Siebuger, informou que a agência tem oito fiscais para vigiar 3,6 milhões de linhas de celular, distribuídas entre os municípios do Estado. Ela até admitiu que “meia dúzia” de funcionários trabalha “sobrecarregada”, mesmo assim, classificou a atuação como “eficiente e satisfatória”.

Mato Grosso do Sul lidera o ranking nacional de reclamações do setor da telefonia e só o Procon (Superintendência de Defesa do Consumidor) recebeu, nos últimos três anos, mais de 19 mil queixas, que relatam cobranças indevidas e má qualidade do serviço. “A questão de reclamações é uma questão de âmbito nacional”, respondeu Vera Lúcia a questionamento realizado pelo presidente da CPI, deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB).

Ela ainda confidenciou à CPI que, por dois meses, a agência ficou sem viatura no Estado. “Ocorreu por conta de corte de recursos federais, que resultou na interrupção do contrato de veículos”, explicou.

Diante dos dados, Marquinhos concluiu que “não dão atenção a Mato Grosso do Sul, apesar de os usuários daqui contribuírem para bancar fundos que sustentam a Anatel”. “Com essa estrutura é impossível fiscalizar”, completou. Além dos oito fiscais, a agência conta com 16 funcionários no setor administrativo e de call center.

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