Alunos de escola municipal são suspeitos de abusarem de menino de 10 anos

 Na manhã desta quinta-feira (10) uma denúncia de estupro contra um menino de 10 anos em uma escola do município chegou à Deaij (Delegacia Especializada no Atendimento Infância e Juventude). A suposta vítima contou para a mãe que tinha sido abusada por três meninos, de 13, 14 e 15 anos, que estudam na mesma escola. […]

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 Na manhã desta quinta-feira
(10) uma denúncia de estupro contra um menino de 10 anos em uma escola do município
chegou à Deaij (Delegacia Especializada no Atendimento Infância e Juventude).
A suposta vítima contou para a mãe que tinha sido abusada por três meninos, de 13, 14
e 15 anos, que estudam na mesma escola.

O caso aconteceu na Escola Municipal Consulesa Margarida
Maksoud Trad
, localizada no bairro Estrela Dalva em Campo Grande. O
menino contou que os colegas já cometiam bullying contra ele há algum
tempo, até que em um encontro no banheiro os três o prenderam, enquanto um o ameaçava
com um canivete verde, outro o segurava e o terceiro abusava.

Assim que soube da história a mãe do menino o levou ao
médico que constatou o abuso. Com o resultado do exame, ela foi até a escola
relatar o abuso, em conversa com a diretora o garoto apontou os suspeitos do
crime, que foram chamados,com os pais, para uma conversa entre todos os
envolvidos.

O caso foi levado para a Deaij, onde estão a Polícia Militar,
o Conselho Tutelar , a diretora da escola e os alunos e seus responsáveis para recolher depoimentos e tentar resolver o caso. Os três negam ter realizado o abuso e afirmam que o intervalo entre suas aulas é diferente do intervalo do menino.  Entre as coisas dos suspeitos não foi
encontrado o canivete verde apontado pela vítima como arma para ameaça durante
o crime, só um “canivete” caseiro, feito com lâmina de apontador, geralmente
usado para apontar lápis.

O laudo feito pela mãe do menino de 10 anos diz que o abuso é frequente. A diretora não quis se manifestar para a imprensa, mas comentou
dentro da delegacia que não acredita que o abuso tenha acontecido dentro da escola, já
que os horários de intervalo das crianças realmente não batem e se aproximação fosse
quase diária alguém teria percebido.   

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