Alex do PT bate boca com presidente da Câmara e diz que é discriminado por ser suplente

Líder do prefeito Alcides Bernal (PP) na Câmara de Campo Grande, o vereador Alex do PT foi o  protagonista de mais um bate boca neste início de ano na Casa de Leis. Ele acusou o presidente Mário César (PMDB) na manhã desta quinta-feira (13) de discriminá-lo por ele ser suplente. A confusão começou quando Alex […]

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Líder do prefeito Alcides Bernal (PP) na Câmara de Campo Grande, o vereador Alex do PT foi o  protagonista de mais um bate boca neste início de ano na Casa de Leis. Ele acusou o presidente Mário César (PMDB) na manhã desta quinta-feira (13) de discriminá-lo por ele ser suplente.

A confusão começou quando Alex usou o microfone para relatar que a Secretária Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres, Jacqueline Hildebrand Romero, foi tentar visitá-lo em seu gabinete hoje e não pode entrar porque não portava o documento de identidade.

“Solicito que a Câmara fique mais atenta, pois ela é uma figura pública e foi impedida de entrar em meu gabinete”. O presidente Mário César disse que a situação já havia sido resolvida e o vereador Alex continuou a reclamar.

“Isso não pode acontecer, presidente, de uma secretária municipal ser impedida de entrar por estar sem documento. Sou discriminado nesta Casa de Leis porque sou suplente. Aqui só tem espaço para quem é da oposição e que fala sobre o Bernal. O meu tempo e o da vereadora Luiza Ribeiro sempre são limitados”, desabafou.

O presidente usou novamente o microfone para dizer que esta já era uma matéria vencida e que o problema já havia sido solucionado e que caso o vereador insistisse no assunto o microfone seria cortado.

“O vereador está fazendo tempestade em copo d’água. Vou cortar o microfone novamente se insistir no assunto”, avisou Mário César.

Alex deixou o plenário enfurecido, mas conversou com a imprensa. “Toda hora é isso, eu não fiz nada de mais. Tudo o que eu faço é considerado tragédia, só pedi para que o presidente autorizasse a entrada dela. Isso não é tempestade em copo d’água. Sou o que mais trabalha para humanizar a Câmara e luto pelo meu direito de ser parlamentar. Se não posso me pronunciar sou um zero à esquerda”, concluiu.

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