O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, o senador mineiro Aécio Neves, fez um discurso pontuado pelas críticas ao governo federal durante evento, nesta sexta-feira (6), em Campo Grande. Reclamou de obras inacabadas e prometeu concluir o Hospital do Trauma da Capital.

Aécio disse ser “uma vergonha” a obra inacabada da unidade hospitalar na Capital. “Quando eu tomar posse e der posse ao ministro da Saúde, vou determinar que ele resgate a capacidade de investimento na saúde, como parcerias definitivas com a Santa Casa, que ele vá a Campo Grande para concluir o Hospital do Trauma, que é uma vergonha, desperdício de dinheiro público”.

O presidenciável ressaltou o apoio à pré-candidatura do deputado federal Reinaldo Azambuja ao governo estadual. Disse que o correligionário faz uma “caminhada ao lado de tantos companheiros, discutindo com as pessoas, e mostra que estamos no caminho certo”.

“A política deve ser exercida com solidariedade às pessoas e este gesto mostra solidariedade à sua candidatura, que significa mudança. A boa política temos treinado e exercido. Que o Azambuja faça o maior governo de Mato Grosso do Sul”, disse a Reinaldo.

No restante do discurso, sobraram mais críticas à administração da petista Dilma Rousseff. “Para que o PT quer mais quatro anos no governo? Se nos últimos anos não conseguiram nada pelo país, não conseguiram fazer crescer e ainda trouxeram o fantasma da inflação”, atacou o tucano, completando: “o país está um cemitério de obras inacabadas”.

Ainda segundo discursou Aécio, “a eleição será como uma guerra patrícia, porque eles que estão no poder não podem perder porque não têm para onde ir”. “O PT vem na tevê e fala que mudou a sua vida, mas quem muda a vida é cada um de nós, que acordamos cedo e saímos para trabalhar, estudamos, nos profissionalizamos. O Estado tem que ser parceiro da população, é melhorando a economia que se consegue mais empregos e as pessoas conseguem melhorar sua renda”, disparou o pré-candidato do PSDB, que em seguida seguiu para almoço com fazendeiros e empresários na sede da Famasul (Federação da Agricultura).