Adolescente disputa partidas de videogame com pai morto há dez anos

Frustração ou satisfação definitivamente não são as únicas emoções que um jogador de videogame pode sentir ao se lançar numa partida de seu jogo favorito. Um usuário do YouTube emocionou diversos gamers ao redor do mundo ao contar sobre o dia em que encontrou o “fantasma” de seu pai em um antigo jogo para Xbox. […]

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Frustração ou satisfação definitivamente não são as únicas emoções que um jogador de videogame pode sentir ao se lançar numa partida de seu jogo favorito. Um usuário do YouTube emocionou diversos gamers ao redor do mundo ao contar sobre o dia em que encontrou o “fantasma” de seu pai em um antigo jogo para Xbox.

O adolescente que usa o apelido “00WARTHERAPY00” no site de vídeos publicou sua história emocionante na seção de comentários de um vídeo que questiona se games podem proporcionar uma experiência espiritual. Para provar que sim, o rapaz contou que, quando era criança, se divertia muito ao lado do pai jogando partidas de “Rally Sports Challenge”, um game de corrida de carros, em um Xbox. Porém, aos 6 anos, quando seu pai morreu, o menino simplesmente parou de brincar com o console. Por uma década inteira ele nem tocou no brinquedo, com medo das lembranças que poderiam surgir. Até que, recentemente, ele decidiu testar o velho jogo novamente.

“Quando comecei a jogar, encontrei um fantasma!”, relatou o adolescente.

Ele explicou então que, quando um competidor bate o recorde de volta mais rápida na pista, ele fica registrado como um corredor fantasma. À época, o pai do jovem era o dono do título, e, por mais que o garotinho tentasse, nunca conseguia superá-lo.

Já dá para adivinhar o próximo capítulo da história: sim, dez anos após o jogo ter sido encaixotado, o tal motorista fantasma ainda estava lá, soberano, dono da volta mais rápida do circuito.

“Então eu joguei, joguei e joguei, até ser quase bom o suficiente para ser melhor do que o fantasma. Até que um dia eu o ultrapassei e… Parei em frente à linha de chegada para garantir que o fantasma não seria deletado”, concluiu o rapaz, que, graças à memória do jogo, até hoje disputa corridas virtuais com seu pai.

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