Acre pode ser porta de entrada do vírus ebola no Brasil

Todos os dias cerca de 50 imigrantes atravessam as fronteiras do Acre, em Assis Brasil, pela estrada do Pacífico, distante 330 km da capital Rio Branco. Além dos haitianos, chegam ao estado também os senegaleses, vindos da África Ocidental. O continente foi onde começou a maior epidemia mundial da atualidade, a contaminação pelo vírus ebola. […]

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Todos os dias cerca de 50 imigrantes atravessam as fronteiras do Acre, em Assis Brasil, pela estrada do Pacífico, distante 330 km da capital Rio Branco. Além dos haitianos, chegam ao estado também os senegaleses, vindos da África Ocidental. O continente foi onde começou a maior epidemia mundial da atualidade, a contaminação pelo vírus ebola. Sabendo dessa situação, os acreanos começam a se preocupar com a facilidade de entrada dos africanos no estado.

Segundo eles, o problema é a falta de monitoramento na fronteira. “Eu não tenho nada contra a entrada deles aqui no Acre, mas com essa doença que se espalhou pelo mundo, a gente fica com medo que ela chegue aqui também com os africanos”, retrata o almoxarife Célio Negreiros, que mora em Rio Branco.

O medo é real e poder ocasionar problemas a todo o país. Em entrevista a uma TV local, o governador Tião Viana (PT/AC) disse que já noticiou o assunto ao Ministério da Saúde. “Eu mandei três informações formais ao ministério da Saúde dizendo que hoje nós temos mais de 140 senegaleses no Acre, onde está acontecendo o ebola na África”, declarou. O governador falou ainda que no estado também há imigrantes de Serra Leoa, região africana que já teve todos os seus distritos registrados com casos da doença.

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