Acompanhe: candidato pergunta para candidato no 3° bloco do debate dos presidenciáveis

No terceiro bloco do debate organizado por SBT, “Folha de S.Paulo”, Jovem Pan e UOL, candidato pergunta a candidato. Participam sete candidatos: Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB), Aécio Neves (PSDB), Pastor Everaldo (PSC), Luciana Genro (PSOL), Eduardo Jorge (PV) e Levy Fidelix (PRTB). O debate é mediado pelo jornalista Carlos Nascimento.

Dilma indagou Marina sobre afirmações de que ela pretende reduzir a importância do pré-sal e pergunta a ela por que o “desprezo” para algo “tão importante”. Marina respondeu que o pré-sal é “uma riqueza necessária”. “O maior perigo para o pré-sal é o que foi feito na Petrobras, empresa que perdeu o seu valor”, disse.

Marina diz que havia compromisso de Dilma que Brasil iria continuar crescendo, com juros baixos e inflação controlada. Pergunta a ela o que deu errado. Dilma diz que o que deu certo foi retirar 36 milhões da pobreza e elevar 42 milhões à classe média. A petista apontou contradição entre propostas de Marina para a economia e compromissos para a política social.

Levy Fidelix perguntou a Aécio sobre como resolver os congestionamentos nas grandes cidades. Aécio respondeu que é preciso fazer planejamento de mobilidade com sustentabilidade: “No Brasil […], ao longo de dez anos, o governo demonizou parceria com setores privados e atrasou investimentos”. Fidelix disse que governos de PT e PSDB implantaram ideias dele.

Aécio diz a Dilma que o governo tem investido muito pouco em segurança pública e pergunta se ela acha que o setor também é responsabilidade da União. “Candidato, acho que você tem memória fraca”, respondeu Dilma, e citou investimentos federais em segurança em Minas. Aécio diz que o debate parece o de quatro anos atrás: “São as mesmas promessas”.

Eduardo Jorge para Aécio: “Você vai baixar a taxa de juros?” Aécio disse querer que “os juros que o BNDES oferece aos amigos do poder possam ser praticados no conjunto da economia”. O candidato do PV disse que não ouviu o queria ouvir: que as taxas vão baixar. “Com voluntarismo, você não reduz a taxa de juros. […] Resgatar a confiança na nossa economia é o primeiro passo”, respondeu.

Pastor Everaldo pergunta a Levy Fidelix sobre corrupção. Levy Fidelix criticou doações milionárias para campanhas. “Para acabar com isso, meu amigo, só Deus lá em cima”, disse Fidelix. “Todo dia nos jornais nós só vemos corrupção”, comentou Pastor Everaldo. “Vamos acabar com a corrupção. Basta me dar esse mandato”, declarou Fidelix.