Acadêmicos de universidade na Gury Marques reclamam de constantes assaltos

Os constantes assaltos que vem atormentando a vida dos campo-grandenses não têm poupado nenhum bairro da Capital. Moradores de todas as regiões relatam os roubos que acontecem desde as primeiras horas do dia até a madrugada.  Na região da Avenida Gury Marques, onde está localizada uma universidade particular, os estudantes do turno da noite são […]

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Os constantes assaltos que vem atormentando a vida dos campo-grandenses não têm poupado nenhum bairro da Capital. Moradores de todas as regiões relatam os roubos que acontecem desde as primeiras horas do dia até a madrugada. 

Na região da Avenida Gury Marques, onde está localizada uma universidade particular, os estudantes do turno da noite são o principal alvo. Há um ponto de ônibus na pista sentido sul-norte, que é bem próxima ao portão da instituição. Já o ponto dos coletivos que seguem no sentido contrário, em direção ao Terminal Morenão, fica do outro lado da pista, em um local mal iluminado. Segundo os estudantes, não há policiamento no local e principalmente no horário da saída, os alunos costumam ser assaltados.

Uma das acadêmicas que relata o problema é Samantha Santana. Segundo ela, os assaltos são frequentes e os alunos que utilizam a parada de ônibus do lado oposto ao estabelecimento de ensino são os principais alvos dos roubos.

A estudante já foi vítima de assalto e segundo ela, por pouco não levou um tiro “Todo dia tem assalto. Metem a arma na sua cara e levam tudo, não tem policiamento é uma escuridão. A gente se sente desprotegido e quase ninguém registra boletim de ocorrência porque na maior parte das vezes é roubado apenas o celular”, afirma.

A acadêmica de enfermagem Amanda Queiroz diz que nunca foi assaltada, mas confirma que o local é perigo para quem desce nos pontos de ônibus da região. Ela conta que quando sai, no fim da aula, às vezes vai de carona para casa, quando tem que pegar o transporte coletivo, fica com medo de atravessar a avenida, principalmente por conta da iluminação.

Amanda diz que sabe de vários casos de assaltos e que os estudantes já até comentaram da possibilidade de se mobilizar para exigir policiamento. “Teve policiamento em alguns dias, mas depois parou”, diz.

Mesmo não estudando no estabelecimento de ensino, o estudante Daniel de Andrade, de 17 anos, reclama da insegurança na região. Ele costuma embarcar em um dos ônibus que passa na frente da universidade para ir até a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), onde faz cursinho pré-vestibular e diz que já foi perseguido. “Correram atrás de mim, mas eu fui em direção a minha casa e não aconteceu nada”, conta.

A acadêmica de engenharia mecânica Jusciane Batista Flores fala que nunca foi assaltada, mas confirma que é crítica a situação dos estudantes, principalmente o horário da saída, após as 22 horas. “É perigo e só tem policiamento depois que acontece alguma coisa. Antes das férias teve vários casos”, relembra.

Jusciane também nunca foi assaltada, mas também conhece várias histórias de assaltos. “Uma menina foi roubada bem aqui na frente da guarita. Ela estava mexendo no celular e um menino puxou o celular da mão dela e saiu correndo”, diz.

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