A população de Campo Grande começa aos poucos a preparação para a chegada dos meses mais frios. A queda na temperatura dos últimos dias pegou alguns de surpresa, Lurdes Pereira, 44, conta que mesmo gostando do tempo assim não esperava o frio esta semana. “Tomara que o frio deste ano não seja tão forte”, diz Lurdes.

Ainda assim, os comerciantes do centro da Capital já contavam com a frente fria. Lorenço Poncio, 30, gerente da loja Turb Surf, conta que o movimento na compra de casacos e acessório vem aumentando desde sábado. “A gente fica esperando o frio para vender né?”, comenta.

Daniele Campos, de 21 anos, grávida de seis meses de um menino, tirou o dia para comprar as roupas do bebê que nasce bem na época de mais frio na cidade. Ela reclama, principalmente, do preço das roupas de inverno, para crianças e adultos que mesmo com promoções ainda são altos.

Entre as lojas, os comerciantes de rua, ganham espaço e lutam para vender seus produtos em igualdade com as grandes lojas. Para eles o movimento ainda não teve alta, mas a expectativa é que nos próximos meses haja aumento nas vendas. “O movimento nas ruas aumentou sim, com o povo saindo para comprar casaco, mas para gente o negocio está fraco ainda”, explica Roberto, um dos vendedores.

Para Suene, que também é vendedora ambulante, aponta outra dificuldade foi o aumento no número de fiscais. “Os guardas municipais estão correndo atrás da gente mesmo. O comércio já está ruim, com isso dificulta bem mais”, desabafa.

Lonel, de 48 anos, compartilha da mesma opinião. “Está de vagar. Se a fiscalização pegar eles tomam mesmo”, conta.