“A cultura está na UTI”, reclamam artistas e representantes da cultura na Câmara

Artistas e Representantes do segmento de cultura estiveram na Câmara Municipal, nesta terça-feira (30), para cobrar do legislativo fiscalização da gestão da pasta municipal. Com faixas de protesto, um grupo de 60 pessoas colocou em pauta reivindicações antigas do segmento, como reforma do Teatro do Paço Municipal. “Viemos falar mais do mesmo, já foi dito […]

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Artistas e Representantes do segmento de cultura estiveram na Câmara Municipal, nesta terça-feira (30), para cobrar do legislativo fiscalização da gestão da pasta municipal.

Com faixas de protesto, um grupo de 60 pessoas colocou em pauta reivindicações antigas do segmento, como reforma do Teatro do Paço Municipal.

“Viemos falar mais do mesmo, já foi dito em várias gestões. Achamos a atual gestão de cultura fraca. Queremos mais fiscalização por parte dos vereadores”, disse Anderson Lima, um dos membros do grupo.

Ainda segundo Anderson, a diretora-presidente da Fundac, quando questionada a respeito de como são aplicados recursos na cultura, limitou-se, apenas, a dizer que as informações estariam no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande). “Ela não dá satisfação”.

A vereadora Luiza Ribeiro (PPS), autora de uma emenda aprovada que prevê reforma do Paço Municipal, também criticou a atual gestão da Fundação de Cultura. “Na Orla Morena, por exemplo, tem sido impedidas manifestações, pois quando tem a Guarda Municipal é chamada”.

Paulo Pedra (PDT) endossou o discurso e disse que quem gere a pasta ‘trata-se de uma menina’ que não ‘entende nada de cultura’. O parlamentar citou verba de R$ 235 utilizada somente para montagem de estrutura da Marcha para Jesus.

O grupo apresentou, também, uma carta pública na qual solicita orçamento de 1% e o que seja implantado Plano Municipal de Cultura e que as prestações de contas sejam públicas e transparentes.

Além disso, pedem que recursos do FMCI e Fomteatro sejam pagos sem atraso, que o município não utilize dinheiro público para promoção religiosa e que os espaços públicos sejam cuidados com equipamento cultural e que as praças se tornem espaço de convívio com arte e cultura.

O ator Fernando Cruz, do grupo Maracangalha, utilizou a tribuna para leitura das reivindicações. “Não estamos fazendo protesto, estamos trazendo proposta. Saúde e educação sem arte e cultura de nada adianta”.

Por fim, o documento diz em um trecho que “a cultura está na UTI! Se não tomarmos providências urgentes, ela entrará em coma”.

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