Renata Vasconcellos entrevistou Wagner Moura em sua estreia no Fantástico, neste domingo (6). O ator divulgou o filme Serra Pelada, que estreia no dia 18, e comentou os prós e contras da fama. Sou normal. Recebi muitos convites muito por ser um cara normal”, disse ao negar o título de galã.

A produção fala do período histórico em que mineradores foram para o sul do Pará atrás de ouro. “Serra Pelada é um pedaço da história do Brasil. Os caras foram achando ouro e depois milhares de homens movendo a montanha”, disse.

“Filmamos em uma pedreira. “No Brasil conseguimos fazer um filme como esse com a quantidade de dinheiro que temos. Os americanos não acreditam”, salientou.

Wagner disse que está em um momento de dirigir e produzir filmes. Ele também estrela a ficção científica americana Elysium. Questionado se a experiência em Hollywood o intimidou, ele disse que somente o instigou. “Sair da sua zona de conforto, o inglês, estar fora do conforto de casa, em um lugar que ninguém te conhecia”, enumerou os riscos.

“Você se acha um homem bonito?”, perguntou Renata. “Não”, respondeu enfático. Ele citou o papel de galã que fez, convidado por Miguel Falabella, na novela A Lua me Disse. “Era engraçado. Meus amigos da Bahia falavam que era inacreditável. Sou normal, brasileiro. Recebi muitos convites muito por ser um cara normal”.

Wagner também falou sobre os prós e contras da fama. “A coisa boa quando é você é reconhecido por fazer um bom trabalho”. Sobre a parte ruim ele foi direto: “você é colocado em um nicho chamado celebridade”. Ele citou o direito de “não fazer parte do circo seja respeitado”.

O ator admitiu que ficava muito sozinho ao contar como iniciou nessa carreira. “Achei uma turma no teatro. Meu apelido na escola era Óvni”.