Vigilantes suspendem greve e bancos abrem normalmente nesta quarta-feira

Decisão foi tomada após pedido do desembargador do TRT Ricardo Zandona, que se comprometeu a convocar as empresas de segurança para negociação na sexta-feira.

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Decisão foi tomada após pedido do desembargador do TRT Ricardo Zandona, que se comprometeu a convocar as empresas de segurança para negociação na sexta-feira.

Os vigilantes de Campo Grande e região suspenderam a greve até a próxima sexta-feira (8), e as agências bancárias abrem normalmente já nesta quarta-feira (6). A decisão foi tomada em Assembleia Geral da classe, após reunião com o TRT (Tribunal Regional do Trabalho).

De acordo com o presidente do Seesvig (Sindicato dos Empregados das Empresas Privadas de Segurança de Campo Grande e Região), Celso Gomes, os vigilantes se reuniram na tarde desta terça-feira (5) com o desembargador do TRT Ricardo Zandona, que solicitou a volta ao trabalho até sexta, quando deve haver uma negociação com os empregadores.

“Pedimos que o desembargador convocasse as empresas para negociar com a gente, já que eles não foram à reunião marcada no MPT (Ministério Público do Trabalho). Ele concordou, mas pediu que nós trabalhássemos até sexta, para evitar problemas nessa época de pagamento”, afirmou Gomes.

Desta forma, os vigilantes voltam ao trabalho até sexta, mas podem retomar a greve caso não haja negociação com a classe patronal. O assessor da Federação Interestadual dos Vigilantes, Gilmar Lourenço da Silva, informou que três empresas de vigilância pediram a retomada de 50% do efetivo, a Prosegur, a Protege e a Brinks, sob multa diária de R$ 50 mil e R$ 20 mil.

Os vigilantes particulares ‘cruzaram os braços’ na sexta-feira passada (1º), exigindo o cumprimento da lei federal 7.102, sancionada em dezembro pela presidente Dilma Rousseff, que determina um adicional de 30% de risco de morte no holerite da classe. Das 36 empresas de segurança privada no estado, apenas três cumprem a norma.

A volta temporária ao trabalho foi decidida em Assembleia Geral no Seesvig, que contou com a presença do presidente da Federação Nacional dos Vigilantes, Artur Vasconcelos, e de Marcos Tabosa, representando a UGT (União Geral dos Trabalhadores).

O Seesvig representa aproximadamente seis mil vigilantes em Campo Grande e outros 41 municípios de MS.

Os sindicatos de Dourados e Naviraí, que são independentes, ainda vão votar o tema, mas devem seguir Campo Grande.

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