Vigilantes de Corumbá aderem à mobilização nacional

Vigilantes de Corumbá aderem hoje (1º), a uma mobilização nacional da categoria. A paralisação de 24 horas cobra o cumprimento imediato, por parte das empresas de segurança, da lei nº 12.740/2012, sancionada em 10 de dezembro pela presidente Dilma Rousseff, que garante o pagamento do adicional de periculosidade de 30% para todos os vigilantes patrimoniais. […]

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Vigilantes de Corumbá aderem hoje (1º), a uma mobilização nacional da categoria. A paralisação de 24 horas cobra o cumprimento imediato, por parte das empresas de segurança, da lei nº 12.740/2012, sancionada em 10 de dezembro pela presidente Dilma Rousseff, que garante o pagamento do adicional de periculosidade de 30% para todos os vigilantes patrimoniais.

“As empresas não querem pagar e já virou lei. Teria de ser pago em dezembro e só três empresas do Estado pagaram”, informou Gilson Batista Pereira, que é diretor-geral do Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância de Transporte de Valores de Campo Grande e Região (SEESVIG).

De acordo com o sindicalista, o adicional de 30% deve ser pago sobre o valor do salário-base dos vigilantes, que em Mato Grosso do Sul é de R$ 847 registrado em carteira. A lei alterou a redação do artigo 193 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que regulamentava a concessão desse adicional apenas aos profissionais que exercem atividades em contato com inflamáveis, explosivos e energia elétrica.

Vão participar da mobilização em Corumbá, os vigilantes que atuam em agências bancárias; órgãos estaduais e federais e carro forte de transporte de valores. No Estado são 7,5 mil profissionais. Em Corumbá são 380 profissionais. Inicialmente, a manifestação é por 24 horas, mas pode se tornar em greve por tempo indeterminado.

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