Vice-diretor de escola católica nos EUA diz ter sido demitido por ser gay

O vice-diretor da escola Eastside Catholic, em Seattle, Estados Unidos, afirmou ter sido demitido depois da descoberta de seu casamento com um homem. “Quando me falaram [sobre ser demitido] eu perguntei por que estavam rescindido. Eles disseram que foi porque eu violei os ensinamentos católicos”, disse o professor Mark Zmuda em entrevista divulgada pelo portal […]

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O vice-diretor da escola Eastside Catholic, em Seattle, Estados Unidos, afirmou ter sido demitido depois da descoberta de seu casamento com um homem.

“Quando me falaram [sobre ser demitido] eu perguntei por que estavam rescindido. Eles disseram que foi porque eu violei os ensinamentos católicos”, disse o professor Mark Zmuda em entrevista divulgada pelo portal King 5.

Ainda segundo o site, a presidente da instituição, irmã Mary Tracy, fez um último esforço para manter Mark em seu cargo. Ela sugeriu que ele dissolvesse seu casamento com o parceiro para que pudesse salvar seu emprego.

Segundo o jornal “The Guardian”, a escola afirma que o fato dele ser gay não teve nada a ver com a questão e sim o casamento com uma pessoa do mesmo sexo. “A posição da igreja foi muito clara: eles respeitam os gays, eles simplesmente não toleram atos sexuais entre parceiros do mesmo sexo”, disse Michael Patterson, advogado da instituição de ensino.

A partida do vice-diretor levou a protestos estudantis em sua defesa. Nos dias 19 e 20 de dezembro, mais de 250 estudantes se reuniram em protesto contra a saída de Zmuda. Uma petição online foi criada com o título “Mude a posição da Igreja Católica Romana sobre o casamento gay” (tradução livre) e já soma mais de 30 mil assinaturas.

A Eastside Catholic divulgou um comunicado informando que a irmã Mary Tracy conversou com o vice-presidente algumas vezes e que, embora desapontado, o professor e ela chegaram a conclusão de que sua saída da escola foi uma decisão correta.

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