Via assessoria, Nelsinho rebate acusações feitas em audiência por secretário de Saúde
Em nota, a assessoria de comunicação do ex-prefeito Nelson Trad Filho rebateu as críticas feitas pelo Secretário Municipal de Saúde, Ivandro Fonseca. Confira na íntegra: “Em primeiro lugar, a prestação de contas está prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal e é costume que os vereadores convidem os titulares da pasta para explicar números e dados […]
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Em nota, a assessoria de comunicação do ex-prefeito Nelson Trad Filho rebateu as críticas feitas pelo Secretário Municipal de Saúde, Ivandro Fonseca.
Confira na íntegra:
“Em primeiro lugar, a prestação de contas está prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal e é costume que os vereadores convidem os titulares da pasta para explicar números e dados das secretarias que chefiam. Isso não é um ato político e sim administrativo. A Câmara cumpre seu papel fiscalizador solicitando prestação de contas do Executivo Municipal.
Os dados apresentados não foram elaborados pelo ex-secretário municipal de Saúde Leandro
Mazina e tampouco pelo ex-prefeito Nelson Trad Filho. Os dados, inclusive compartilhados
com o Ministério da Saúde, foram elaborados por técnicos da Sesau, qualificados,
reconhecidos pelo Ministério e que continuam trabalhando na administração atual. O atual
secretário de saúde alega “que estava apenas receoso em repassar números que não são
comprovados pela gestão atual como verdadeiros. São denúncias e números que precisamos rever e auditar. Não quero trabalhar com suposições”. Ora, Ivandro Fonseca afirmou que não confia nos relatórios elaborados pela equipe que trabalhou na gestão do ex-prefeito Nelsinho Trad e que continua trabalhando na gestão atual? Equipe esta que continua na administração justamente devido à sua comprovada qualidade técnica?
“O Secretário não queria revelar os números do último quadrimestre de 2012 aos presentes
sem antes concluir cerca de 50 sindicâncias que instaurou para apurar “manifestações de
técnicos da Sesau”.
Também é procedimento de toda administração municipal instaurar sindicâncias para apurar
todo tipo de problemas que surgem no dia a dia da administração, como sumiço de material,
desentendimento entre funcionários, falta de produtividade, entre outros. Numa secretaria
como a de saúde, que engloba 94 prédios públicos e 6.500 funcionários, isso faz parte do
processo, o que não quer dizer que exista ou não alguma irregularidade.
“A discussão continuou após a leitura das arrecadações e despesas. O secretário defendeu
as ações de combate à dengue feitas por Alcides Bernal (PP), declarando que cerca de 300
mil pessoas foram atendidas entre janeiro e fevereiro e mais de 70 mil hemogramas foram
realizados”.
Durante a administração de Nelsinho Trad, eram realizados pelo menos 130 mil exames e
cerca de 60 mil consultas por mês, dados estes devidamente comprovados.
O secretário de saúde questiona a quantidade de atendimentos. “No relatório, consta que
o município cumpriu 83% da meta, mas não há o registro certo de pacientes oriundos do
interior e cidades próximas como Sidrolândia, Terenos e Ribas do Rio Pardo”.
O controle acerca dos pacientes oriundos do interior é extremamente complexo, tendo em
vista que muitos deles têm cartão do SUS de Campo Grande. Contudo, reiteramos que os
números apresentados foram aferidos por técnicos qualificados e que inclusive fazem parte
também da administração atual.
Outro questionamento é em relação ao foco do investimento na Sesau. “Devemos prevenir
e não gastar tanto em média e alta complexidade. Atualmente, apenas 13% dos recursos são repassados para prevenção”.
O dinheiro repassado pelo Governo Federal para a Sesau é carimbado e distribuído conforme
estabelecido previamente. A Secretaria Municipal de Saúde repassa o dinheiro recebido
para todos os hospitais que recebem verba pública, como Santa Casa, Hospital Universitário,
Hospital do Câncer, São Julião, Nosso Lar, Unidades de Pronto Atendimento, Centro de
Especialidades Médicas, entre outros. Este montante acaba sendo maior para a alta e média
complexidade justamente porque os procedimentos mais complexos e o sustento de um hospital ou UPA é muito mais caro do que os gastos com a atenção básica, o que não significa que não se tenha investido na atenção básica e na prevenção.
Em oito anos, o nível de cobertura das equipes de saúde da família praticamente dobrou. Em
2005, 18,20% da população recebia assistência por 47 equipes em 22 unidades. Com a entrega das cinco novas unidades ano passado, nos bairros Aero Rancho, Botafogo, Antártica, Batistão e Vila Carvalho, temos 34 unidades, nas quais trabalham um total de 86 equipes do Programa de Saúde da Família. A contratação de profissionais na área, que era de 3.080 quando o Nelsinho assumiu, hoje ultrapassa seis mil contratações. Também estão em construção mais 12 novas UBSF nos seguintes locais: Jardim Presidente, Aero Rancho, Vila Cox/Dona Dedé/ Santa Luzia, Parque Rita Vieira/Jardim Cristo Redentor, Residencial Ana Maria do Couto, Jardim Paulo Coelho Machado, Jardim Zé Pereira, Vila Fernanda/Portal Caiobá II, Residencial Sírio Libanês, Vila Retiro Gaúcho/Vila Nasser/Jardim Paradiso, Nossa Senhora das Graças/Parque Residencial Azaleia/Jardim Fluminense e Parque Residencial Arnaldo Estevão de Figueiredo.
“Entre elas, as más condições de armazenamento de medicamentos, depredação de
ambulâncias, aquisição de materiais superfaturados e falta de infraestrutura nas 94 unidades de saúde de Campo Grande”.
Para melhorar a assistência farmacêutica, foram convocados 28 novos farmacêuticos.
Aumentamos de 56 para 65 o número de unidades dispensoras de medicamentos e ampliamos
para 225 o número de itens farmacêuticos disponibilizados pelos usuários. Para garantir as
boas práticas de armazenamento, inauguramos nova sede do almoxarifado farmacêutico da
Sesau, com aproximadamente mil metros quadrados.
Com relação à denúncia de aquisição de materiais superfaturados, existe na Prefeitura tabela
com os preços de todos os medicamentos e materiais médico-hospitalares, que serve como
referência para novas compras a serem realizadas pela Central de Compras da Prefeitura. A
Sesau não tem como adquirir materiais superfaturados tendo em vista que não tem poder de
compra, e todos os materiais solicitados para serem utilizados na saúde são adquiridos pela
Cecom.
Falta de infraestrutura? Durante a administração de Trad Filho foram construídas quatro
Unidades de Pronto Atendimento, só no final do ano passado foram entregues cinco novas
UBSF e reformamos dezenas de unidades de saúde, como CRS Guanandy, Cophavilla II e
Aerorancho.
Com relação ao suposto “desaparecimento de motor das ambulâncias”, até o final da administração do ex-prefeito Nelson Trad Filho não havia nenhuma denúncia neste sentido. O procedimento para a manutenção e conserto das ambulâncias é o seguinte: quando apresenta problema, as ambulâncias são encaminhadas até as empresas prestadoras de serviços de consertos, que mantém contrato com a Prefeitura, e lá o motor é retirado para que se averigue a origem do problema. É feito um orçamento, que é encaminhado para a aprovação da administração municipal e após a aprovação, o serviço é executado e o motor recolocado. É importante ressaltar que o motor é patrimônio público, devidamente cadastrado e identificado junto ao Detran, não sendo possível a sua utilização para outros fins”.
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