Venda da CSA por ThyssenKrupp não é iminente, diz fonte
A planejada venda da usina da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) pelo grupo alemão ThyssenKrupp não deve acontecer rapidamente, afirmou uma fonte próxima da transação depois que um jornal publicou que um acordo havia sido alcançado. “O processo ganhou força, mas seria um milagre se uma decisão puder ser tomada nos próximos dias”, disse a […]
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A planejada venda da usina da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) pelo grupo alemão ThyssenKrupp não deve acontecer rapidamente, afirmou uma fonte próxima da transação depois que um jornal publicou que um acordo havia sido alcançado.
“O processo ganhou força, mas seria um milagre se uma decisão puder ser tomada nos próximos dias”, disse a fonte.
A ThyssenKrupp tem tentado vender a unidade Steel Americas, formada pela CSA e por uma usina laminadora nos Estados Unidos, desde pelo menos o ano passado em uma estratégia para focar em produtos e serviços com margens de lucro maiores como elevadores, submarinos e componentes para construção de instalações industriais.
“Há ainda várias opções na mesa e não estamos em um estágio em que podemos dizer que estamos preferindo uma dessas opções”, disse a fonte.
O jornal O Estado de S. Paulo publicou em seu site no final da segunda-feira que a ThyssenKrupp tinha concordado em vender uma participação majoritária na CSA para a Companhia Siderúrgica Nacional, mas não deu detalhes sobre a fonte da informação.
Segundo o diário, a CSN controlaria cerca de dois terços da CSA, com a ThyssenKrupp retendo uma pequena participação.
O jornal publicou que um acordo seria anunciado nos próximos dias, assim que a Vale, que detém 27 por cento da CSA, aprovasse os termos.
A ThyssenKrupp não comentou detalhes das negociações e reiterou que tem como objetivo atingir um acordo rapidamente. A CSN não estava imediatamente disponível para comentar o assunto.
O grupo alemão tem tido dificuldades para encontrar um comprador disposto a pagar seu preço por toda Steel Americas ou parte da unidade. A companhia teve de reduzir o valor contábil do negócio no ano passado de mais de 7 bilhões para 3,4 bilhões de euros (4,4 bilhões de dólares).
A Steel Americas custou 12 bilhões de dólares para ser criada, mas acumulou prejuízo de 1 bilhão de euros nos 12 meses encerrados em setembro do ano passado.
Uma das opções sendo discutidas sobre a CSA é uma joint venture reunindo ThyssenKrupp, CSN e Vale, com cada uma detendo um terço da usina, disseram fontes próximas do assunto.
Fontes também disseram que as negociações têm focado na avaliação do negócio e na questão sobre quem terá que fazer os investimentos necessários no Brasil de 700 milhões a 800 milhões de dólares.
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