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União Europeia inclui Hezbollah na lista de organizações terroristas do bloco

Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) decidiram hoje (22) incluir o braço armado do grupo xiita libanês Hezbollah na lista de organizações terroristas do bloco, segundo fontes diplomáticas. Os chanceleres, reunidos em Bruxelas, reafirmaram, entretanto, a vontade de “continuar o diálogo” com todos os partidos políticos do Líbano, incluindo o Hezbollah, que […]
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Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) decidiram hoje (22) incluir o braço armado do grupo xiita libanês Hezbollah na lista de organizações terroristas do bloco, segundo fontes diplomáticas. Os chanceleres, reunidos em Bruxelas, reafirmaram, entretanto, a vontade de “continuar o diálogo” com todos os partidos políticos do Líbano, incluindo o Hezbollah, que desempenha papel de liderança no país.

“É bom que a UE tenha decidido chamar o Hezbollah pelo que a organização realmente é: uma organização terrorista”, disse, em comunicado, o ministro das Relações Exteriores da Holanda, Frans Timmermans. “Nós atingimos uma etapa importante hoje ao condenar o braço armado, congelando seus ativos, interrompendo seu financiamento e limitando sua capacidade de agir”, acrescentou o ministro.

A decisão dos ministros europeus foi motivada pela evidência de atos terroristas realizados pelo grupo em território europeu. O grupo é acusado pelo atentado que deixou sete mortos, cinco deles israelenses, na Bulgária, em julho de 2012.

O Hezbollah, ‘o partido de Deus’, foi criado por iniciativa dos Guardas da Revolução iranianos, depois da invasão de Israel ao Líbano, em 1982. O grupo tornou-se popular na comunidade xiita e é o principal a lutar contra a ocupação israelense.

Oficialmente, o Hezbollah não diferencia seu braço armado da sua frente política, já que se apresenta como um “partido da resistência” contra Israel, não tendo desarmado seus militantes depois da guerra civil (1975-1990), ao contrário de outras milícias libanesas. O partido tem 11 deputados, dos 128 que integram o Parlamento libanês, mas desempenha papel fundamental por meio dos seus aliados.

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