Um bebê de um ano e dois meses é agredido dentro de creche em Nova Andradina

A Polícia Civil de Nova Andradina investiga a agressão contra um bebê de um ano e dois meses dentro do Centro de Educação Infantil (Ceinf) Laurecy Correia Tomazinho, em Nova Andradina, a 297 quilômetros de Campo Grande. O caso foi registrado pela mãe da criança, a consultora de vendas Regina Rodrigues Machado. De acordo com […]

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A Polícia Civil de Nova Andradina investiga a agressão contra um bebê de um ano e dois meses dentro do Centro de Educação Infantil (Ceinf) Laurecy Correia Tomazinho, em Nova Andradina, a 297 quilômetros de Campo Grande. O caso foi registrado pela mãe da criança, a consultora de vendas Regina Rodrigues Machado.

De acordo com o site Nova News, na última quinta-feira (23), no horário de saída das crianças, foi chamada pela direção da instituição e comunicada de que um de seus filhos apresentava hematomas, provavelmente provocados por outra criança da mesma idade.

Regina disse que a diretora informou que as marcas eram de supostos apertões. “Achei que era uma coisinha de nada, mas quando vi, percebi que se tratava de vários hematomas na face, queixo, nariz e na região dos olhos”, afirmou. Após isso, a mãe foi para casa, onde cuidou da criança e, em seguida, compareceu na delegacia para registrar ocorrência por lesão corporal. O bebê foi encaminhado para avaliação médica, que constatou os ferimentos.

Nas palavras da mulher, o fato seria um descaso por parte da equipe que atua na instituição. “Certamente elas deixaram as crianças sozinhas, pois penso que isso não aconteceria em menos de um minuto ou dois. Eu confiava nas pessoas que trabalham naquela creche, mas, com relação ao que ocorreu com meu filho, a confiança acabou”, desabafou ela, ao afirmar que pretende procurar outra unidade para deixar seus filhos.

Procurada pelo Nova News, a diretora do Centro de Educação Infantil, onde ocorreu o fato, preferiu não se pronunciar sobre o caso.

Já a coordenadora municipal de Educação Infantil, Maria Irene Travensolo, lamentou o fato. “Se existiu algum erro vamos corrigir mas, penso que isso é coisa da idade deles. Mesmo em casa esses incidentes podem acontecer. Não estamos minimizando o que ocorreu, mas faremos o possível para encaminhar os gêmeos para outra unidade”, disse.

Segundo Maria Irene, cerca de 30 crianças estão matriculadas atualmente na unidade Laurecy Tomazinho, que conta com duas atendentes durante todo o dia e uma professora no período da manhã. “Uma criança precisou ser atendida às pressas por necessidade fisiológica e foi nesse momento que o incidente ocorreu”, explicou.

Questionada sobre a quantidade de atendentes em relação ao número de crianças, a coordenadora disse que a proporção está dentro da normalidade. “Reafirmo meu sincero apoio à mãe e entendo sua indignação. Isso foi um fato isolado. Nossa educação é boa, tanto é que achamos uma solução para o caso e as crianças continuarão sob nossos cuidados”, finalizou.

Na tarde desta sexta-feira (24) a mãe do bebê protocolou denúncia no Ministério Público com a finalidade de solicitar providências. Nas palavras dela, sua intenção é fazer com que fato semelhante não volte a ocorrer.

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