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UE não chega a acordo sobre armas para rebeldes sírios

O s 27 países membros da União Europeia não chegaram a um acordo sobre o fornecimento de armas aos rebeldes sírios, que lutam contra o governo de Bashar al-Assad. “Após longas conversas, não foi possível entrar em um acordo com o Reino Unido e com a França”, disse o ministro de Relações Exteriores da Áustria, […]
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O s 27 países membros da União Europeia não chegaram a um acordo sobre o fornecimento de armas aos rebeldes sírios, que lutam contra o governo de Bashar al-Assad. “Após longas conversas, não foi possível entrar em um acordo com o Reino Unido e com a França”, disse o ministro de Relações Exteriores da Áustria, Michael Spindelegger, após reunião da UE nesta segunda-feira, 27.

Ainda, segundo Spindelegger, as conversas agora são destinadas a formular um comunicado sobre as decisões.

Os principais defensores da entrega de armamento à oposição ao ditador sírio são Reino Unido e França, únicos integrantes do bloco que são membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.

Os dois países se uniram e pediram o fim do embargo para fornecer armas para o que eles chamam de “oposição moderada” ao regime de al-Assad, mas os outros 25 países presentes na reunião se opuseram.

Enquanto o ministro das Relações Exteriores francês, Laurent Fabius, disse que as armas entregues aos rebeldes poderiam ser monitoradas, o chanceler britânico, William Hague, argumentou que o fornecimento de armas poderia ajudar a diminuir as mortes na Síria.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), pelo menos 70 mil pessoas já morreram em mais de dois anos de conflito.

Vários países, entre eles a Áustria, a República Tcheca, a Finlândia e a Suécia, se opuseram à proposta, por medo de que as armas possam cair nas mãos de grupos extremistas islâmicos.

Maior economia da região, a Alemanha é a favor do fim do embargo, mas afirmou que iria defender uma posição comum de todo o bloco.

Os europeus precisam tomar uma decisão sobre os embargos à Síria até sexta-feira, 31, quando acabam as resoluções que regulamentam as sanções vigentes.

Segundo Hague, diante da impossibilidade de um acordo, cada país deverá formular suas próprias sanções em relação ao regime sírio.

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