Tubby abre ‘descadastro’ para que mulheres não sejam avaliadas

Os desenvolvedores brasileiros que prometem uma versão masculina do aplicativo Lulu abriram a possibilidade para que mulheres se descadastrem do serviço antes do lançamento, impedindo que elas sejam avaliadas na ferramenta. O aplicativo Tubby, cujo lançamento está marcado para quarta-feira, causou polêmica na internet na semana passada ao surgir como uma revanche ao Lulu. Para […]

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Os desenvolvedores brasileiros que prometem uma versão masculina do aplicativo Lulu abriram a possibilidade para que mulheres se descadastrem do serviço antes do lançamento, impedindo que elas sejam avaliadas na ferramenta. O aplicativo Tubby, cujo lançamento está marcado para quarta-feira, causou polêmica na internet na semana passada ao surgir como uma revanche ao Lulu.

Para sair do serviço e não ter um perfil criado no Tubby, as mulheres precisam entrar no site do Tubby e fornecer suas informações do Facebook. O funcionamento é semelhante do Lulu, que também pede as informações da rede social de homens que não querem ser avaliados na plataforma.

Depois de todo o sucesso e de toda polêmica causada pelo app Lulu – que chegou ao Brasil há duas semanas e permite apenas que meninas deem notas e opiniões anônimas sobre meninos – um grupo brasileiros prometeu a revanche, o Tubby.

Com o slogan “sua vez de descobrir se ela é boa de cama”, o serviço causou polêmica pela primeira imagem divulgada do aplicativo, com hashtags muito mais picantes que as do concorrente Lulu. Muitas pessoas acusaram a ferramenta – que ainda nem foi lançada – de machismo.

O grupo ainda não revelou como o app vai funcionar, nem se seguirá a mesma lógica do Lulu, que permite que apenas mulheres avaliem os homens usando suas informações de login do Facebook. No Lulu, os homens não têm acesso às avaliações que recebem, sempre anônimas. Essas avaliações são feitas a partir de questões de múltipla escolha sobre o senso de humor de um garoto, as boas maneiras, a ambição, o nível de comprometimento e a aparência. Elas também podem escolher entre uma lista de melhores e piores qualidades, como #FazRirAtéChorar ou #SafadoNaMedidaCerta.

O Lulu já foi alvo do primeiro processo no Brasil. O estudante de Direito Felippo de Almeida Scolari, 26 anos, entrou com uma ação contra a empresa e contra o Facebook pedindo a exclusão de seu perfil do aplicativo, além de indenização de R$ 27 mil por danos morais.

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