Trocar de casa não é coisa só de cinema e pode garantir estadia nas férias

O filme O Amor Não Tira Férias (The Holidays, título original) conta a história de duas mulheres que para esquecer as mágoas do coração, resolvem aderir a um site de troca de casas, que permite viajar, sem que a hospedagem seja paga – uma pessoa se hospeda na casa da outra. Mas não é preciso […]

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O filme O Amor Não Tira Férias (The Holidays, título original) conta a história de duas mulheres que para esquecer as mágoas do coração, resolvem aderir a um site de troca de casas, que permite viajar, sem que a hospedagem seja paga – uma pessoa se hospeda na casa da outra.

Mas não é preciso estar em Hollywood para aderir a este tipo de serviço, qualquer um pode ter seus dias de Kate Winslet e Cameron Diaz. Existem no mercado alguns sites que fazem a ponte entre duas pessoas que querem viajar e escolhem a home exchange como forma de estadia.

Pode parecer estranho e até mesmo insano deixar sua casa nas mãos de um estranho, mas sites como TrocaCasa.com e QuickHome tem cada vez mais adeptos dispostos a dispor dessa forma de hospedagem, gratuita. O site TrocaCasa.com teve um aumento de 30% dos usuários entre 2010 e 2011.

O representante do TrocaCasa.com, versão em português do original HomeExchange.com, António Batista diz que quem procura por este tipo de serviço são pessoas diversas, geralmente de classe média alta. “Acima de tudo são pessoas que apenas estão interessadas em conhecer uma região, um país, como um habitante local e ao mesmo tempo em poder desfrutar do conforto de uma casa”, explica.

De acordo com Batista, a maioria das pessoas que se tornam membros do site tem entre 30 e 60 anos, são do sexo feminino e possuem formação universitária.

Mas é preciso tomar alguns cuidados ao trocar de casa com uma pessoa desconhecida. Algumas dicas de António para os futuros viajantes evitam que tenham ou causem transtornos.

Troque e-mails, fotos recentes da casa e tente comunicar-se por telefone para que a pessoa não seja mais mera estranha. Isso ajuda a criar uma empatia e faz com que as negociações avancem ou não.

No entanto, há sempre a possibilidade de trocar em hospitalidade, isto é, eu recebo a família de troca na minha casa e eu estou lá e mais tarde essa família recebe a minha na casa dela enquanto estão lá também. Tudo isto com datas previamente definidas.

Ainda para os mais desconfiados, há sempre a possibilidade de procurarem um parceiro que já tenha efetuado trocas e deste modo sempre lhe poderão pedir os contatos dos membros que com ele trocaram. Posteriormente poderão pedir-lhes referências acerca do membro com quem pretendem trocar, permitindo maiores possibilidades.

Alguns sites providenciam modelos de acordos, para que os membros possam chegar a um acordo sobre as regras básicas da sua troca, pois muitos deles gostam de sentir que existe um compromisso de parte a parte. Isso pode ser uma segurança a mais.

Finalmente, mesmo que os membros não se cruzem arranjam sempre uma maneira de deixar as chaves da casa, regra geral, é um familiar ou amigo que os recebe. Isto também ajuda a transmitir alguma segurança para ambos.

Para quem quer viver algo diferente ou “trocar de vida” por um curto período de tempo, vale a pena avaliar as opções do home exchange.

Alguns sites disponíveis para a troca no Brasil são:

www.homelink.com

www.trocacasa.com

www.swittchhome.com

www.globalfreeloaders.com

www.mindmyhouse.com

www.exchangehomes.com

www.digsville.com

www.intervac.com

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