Três imóveis públicos de Campo Grande são regularizados

PGE assegura regularização de três imóveis públicos na Capital

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

PGE assegura regularização de três imóveis públicos na Capital

A Procuradoria-Geral do Estado finalizou o processo de regularização de três importantes imóveis públicos em Campo Grande: o antigo Fórum, onde hoje funciona a Fundação de Cultura e Museu da Imagem e Som; o Centro Cultural José Octávio Guizzo; e o teatro Aracy Balabanian. Após 17 anos de trâmites administrativos e legislativos, no dia 18 de janeiro deste ano, foram expedidas as novas matrículas pelo Cartório de Registro de Imóveis.

O procurador do estado Márcio André Batista de Arruda explica que o processo administrativo teve início em abril de 1996 na Secretaria Estadual de Administração (SAD) e, após tramitar por diversas esferas da administração estadual, em abril de 2011, chegou à Procuradoria de Assuntos Administrativos. A partir daí, retornou a outros órgãos para cumprimento das exigências legais, como a Junta de Avaliação do Estado, SAD e Governadoria.

Os prédios foram edificados em terrenos pertencentes à Enersul, os quais foram avaliados em R$ 4.047.000. Após obter autorização legislativa por meio da Lei nº 3.529/2008, o Estado pôde permutar redes de eletrificação rural e urbana e postos de transformação, que foram construídos com recursos do Estado, com os bens pertencentes à Enersul.

A escritura pública foi assinada no dia 9 de novembro de 2011, mas como a Enersul está sob intervenção, foi necessário obter autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e, após firmar nova escritura de rerratificação, assinada no dia 6 de dezembro do ano passado

O procurador Márcio Arruda explica que a PGE forneceu assessoramento jurídico a todos os órgãos envolvidos no processo e atuou junto aos cartórios de registro de imóveis para obter a documentação necessária à regularização.

Informa ainda que a regularização dos imóveis é fundamental para proteção legal do patrimônio público e até mesmo para viabilizar recursos. “Se o terreno não está regularizado em nome do Estado, o Governo fica impossibilitado de fazer convênios ou receber verbas para ampliações e melhorias nos prédios”.

Conteúdos relacionados