Tetila diz que redução do índice de suplementação orçamentária tem prejudicado a população

O deputado estadual Laerte Tetila, líder do Partido dos Trabalhadores na Assembleia Legislativa, afirmou hoje (30) que a administração municipal fica engessada quando há redução drástica no índice de suplementação orçamentária. É o caso de Campo Grande onde o índice foi reduzido de 30% para apenas 5%. “Os vereadores que votaram pela redução da suplementação […]

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O deputado estadual Laerte Tetila, líder do Partido dos Trabalhadores na Assembleia Legislativa, afirmou hoje (30) que a administração municipal fica engessada quando há redução drástica no índice de suplementação orçamentária. É o caso de Campo Grande onde o índice foi reduzido de 30% para apenas 5%. “Os vereadores que votaram pela redução da suplementação na Capital devem rever essa posição, pois a medida não prejudica apenas a gestão, mas toda a sociedade campo-grandense, principalmente o atendimento às pessoas mais carentes ou em situação de vulnerabilidade”, destaca Tetila.

O deputado Tetila confessou que quando foi eleito prefeito de Dourados, em 2.000, pensou em renunciar ao mandato ao saber que a Câmara Municipal discutia o fim da suplementação orçamentária, ou seja, de 25% no ano anterior o índice iria ser zerado. “Dessa maneira, a Prefeitura deveria pedir autorização à Câmara Municipal para qualquer ação que fosse realizar, mesmo em caráter emergencial. A situação seria desesperadora. Conseguimos estabelecer o diálogo e antes que o pior fosse feito, conseguimos obter 18% de suplementação, índice baixo, mas que aliviou a situação”, detalha o parlamentar.

“O papel da oposição é cobrar do prefeito ações eficazes de atendimento à população. O que foi feito por alguns vereadores foi o engessamento da máquina pública, atingindo-a em sua essência. Com isso, idosos, crianças e adolescentes, pessoas com deficiência, moradores de ruas e entidades caritativas e humanitárias que atendem a essa população vulnerável estão sendo prejudicadas indelevelmente por essa medida”, destaca Tetila reivindicando que a situação seja revista no próximo orçamento.

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