A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar um possível furto praticado por um taxista contra o próprio cliente, em Amambai.

Segundo a vítima, um indígena de 21 anos, morador na Aldeia Amambai, ele teria recebido um cheque no valor de R$ 1.428 reais por cerca de 70 dias de trabalho em uma usina de álcool.

Com o objetivo de fazer compras na cidade, o indígena teria contratado o taxista, Renato Amaral da Costa, que segundo a polícia, usa uma caminhoneta Blazer de cor azul como táxi, pelo valor de R$ 70 reais para transportar ele, a esposa um filho do casal de apenas dois meses de idade, em viagem de ida e volta entre a aldeia e a cidade.

Segundo relatou a vítima à Polícia Civil, como ele ao tinha dinheiro trocado, o indígena teve que pegar dinheiro emprestado de um amigo para pagar antecipadamente os R$ 70 reais ao taxista pela corrida.

De acordo com o relato do guarani-kaiowá à polícia, durante toda a viagem de aproximadamente cinco quilômetros, o taxista foi bastante prestativo com o casal.

Ao chegar ao local onde o indígena e a esposa iriam desembarcar para fazer compras em estabelecimentos comerciais, o taxista teria se mostrado mais prestativo ainda, dizendo que tinha local onde trocaria o cheque para o guarani-kaiowá.

Sob a suposta promessa de Renato Amaral, que ira trocar o cheque e em minutos voltaria com o “dinheiro vivo”, o indígena teria entregado o cheque ao taxista, que deixou o local e não mais retornou.

Segundo a Polícia Civil de Amambai, que atua nas investigações do caso, diante da versão apresentada pelo indígena, o taxista Remato Amaral da Costa, que reside na cidade, em Amambai, foi indiciado em inquérito pelo crime de furto, artigo 155 do Código Penal Brasileiro.

Ele deverá ser intimado pela polícia para prestar depoimento e apresentar sua versão sobre o episódio nos próximos dias.