Suspeito de estupro teria ameaçado outras jovens com falsa arma em festa de alunos da UFMS

O homem de 30 anos, preso temporariamente pela suspeita de estuprar uma jovem em uma festa promovida por acadêmicos de Artes Visuais da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), já teria ameaçado outras mulheres com um simulacro de arma de fogo, de acordo com a Polícia Civil. “O crime ocorreu no dia 14 […]

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O homem de 30 anos, preso temporariamente pela suspeita de estuprar uma jovem em uma festa promovida por acadêmicos de Artes Visuais da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), já teria ameaçado outras mulheres com um simulacro de arma de fogo, de acordo com a Polícia Civil.

“O crime ocorreu no dia 14 de Abril e um mês antes desta data os acadêmicos fizeram outra festa do gênero. Da mesma maneira, alcoolizado e possivelmente sob efeito de drogas, F.G.B. teria mostrada a arma para meninas e exigido beijo e atos libidinosos por parte delas”, afirma a delegada Marília de Brito, adjunta da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

Estes e outros detalhes foram descobertos, de acordo com a Polícia Civil, com o depoimento de centenas de alunos que freqüentaram a festa. “O suspeito não é aluno da universidade, mas encontrava com colegas nos bares próximos a UFMS e então ficava sabendo das festas. Ele não entrou lá como convidado, mas permaneceu até as 5h30 e sumiu exatamente no momento em que ocorreu o estupro com a jovem”, ressalta a delegada.

Além de fotos do local, a polícia fez um reconhecimento pessoal com outros homens, sendo que a vítima foi enfática ao afirmar que F. seria o autor do crime. A partir daí, com o mandado de busca e apreensão em mãos, os policiais se dirigiram até a Vila Ieda e apreenderam o simulacro na casa da vítima, além da camiseta com um círculo branco que ele estaria vestindo no dia do crime.

“Mesmo assim ele permanece nas celas da Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), até o resultado de DNA, uma prova derradeira do crime. A prisão ainda é temporária e pode ser prorrogada para mais 30 dias”, conta a delegada titular da Deam, Rosely Aparecida Molina.

Interrogado na delegacia, o autor do crime hediondo nega o crime. Em dado momento, F. que seria Lutier (profissional que conserta instrumentos musicais), confessa a ingestão excessiva de bebida alcoólica e a utilização de maconha na ocasião, mas em versões contraditórias. Ele não possuía antecedentes criminais e será indicado por estupro, que prevê pena de 12 a 30 anos.

Já a vítima foi encaminhada para atendimento psicológico. “Com a prisão não terminamos as investigações. Ainda realizamos diligências para buscar mais provas, sendo que o mais importante foi retirar do convívio social um criminoso que poderia estar fazendo novas vítimas”, conclui a delegada Molina.

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