Ao ser questionado pelo vereador Cazuza (PP), Adalberto Siufi afirmou não saber da existência da recomendação número 003/2006 do Ministério Público, que proíbe a contratação de empresas de pessoas empregadas no órgão que recebe o serviço. Siufi e seu sócio na Neorad, Issamir Safari, atuavam no Hospital do Câncer, sendo que o segundo ocupava o cargo der diretor clínico.
Siufi desatacou que a Neorad foi criada em 2007 com o objetivo de atender convênios particulares. Porém, a pedido do então secretario municipal de Saúde, hoje deputado federal, Luiz Henrique Madetta (Dem), foi estabelecido uma parceria de três anos para atendimento de 200 pacientes via Hospital do Câncer. O contrato era no valor de R$75 mil, com base na tabela do SUS (Sistema único de Saúde) menos 4%.
O médico explica que em 2010, o procurador da república, Felipe Fritz Braga, pediu o cancelamento contrato com o HC. Porém, um mês depois ordenou que uma nova contratação fosse feita no valor de R$ 272 mil para sanar fila de mais 200 pacientes, só que desta vez via Santa Casa. A contratação durou quatro meses e a fila foi sanada.
Siufi alega que atualmente apenas a Santa Casa é atendida pela Neorad.