Servidores fazem assembleia para discutir aumento de contribuição do Governo para Cassems

Servidores estaduais se reuniram em assembleia na tarde desta terça-feira (26) para discutir meios de buscar alternativas de financiamento para Caixa de Assistência dos Servidores do Mato Grosso do Sul (Cassems). A expectativa dos servidores é de que a participação do governo no plano de saúde. Hoje, o governo contribui com 3,5% contra 5,25% dos servidores públicos, totalizando 8,75% pagos à Caixa de Assistência.

O presidente da Cassems, Alexandre Ayache abriu a assembleia demonstrando o panorama atual e de crescimento da Caixa, desde que foi criada há 12 anos, após a extinção do Previsul. Segundo ele, o aumento da contribuição é discutido 2011. Ainda conforme Ayache, a necessidade de aumento da contribuição está relacionada à elevação dos custos de saúde do atual modelo de saúde implantado no Brasil.

De acordo com o coordenador do Fórum Sindical dos Servidores Públicos e representante do Sindicato dos Policiais Civis de MS (Sinpol/MS), Alexandre Barbosa, a assembleia tem objetivo de passar as informações sobre a discussão aos servidores. Com relação ao percentual de 12%, ele comenta que serviria para “dar fôlego”  à Cassems.

Sobre a importância do Fórum, Barbosa diz que irá unir todas as demandas da categoria. “O Fórum irá reunir todas as pautas em comum, sendo que o aumento da contribuição da Cassems é um deles”, relata. Ainda segundo ele, o argumento que será usado é de que esse aumento servirá para custear as despesas com relação a doenças relacionadas ao trabalho.

Segundo o presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), será realizada uma reunião no próximo dia 28, uma reunião com o governador André Puccinelli sobre a possibilidade do governo aumentar o percentual . “A expectativa é positiva”, afirmou Botarelli. Ainda conforme o presidente, o aumento da contribuição por parte do governo é um compromisso antigo, que vem desde as negociações da dívida da Petrobras. “Vamos discutir a qualidade, se manter a mesma coisa, será necessário reduzir o número de procedimentos”, explicou.