Sequestro relâmpago em Brasília cresce 16% em janeiro, em relação a 2012

Sequestro relâmpago em Brasília cresce 16% em janeiro, em relação a Em média, dois sequestros relâmpagos foram registrados diariamente no Distrito Federal no primeiro mês do ano. No total, janeiro se encerrou com 65 casos da modalidade do crime, um aumento de 16% em relação ao mesmo período de 2012, no qual 56 pessoas sofreram […]

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Sequestro relâmpago em Brasília cresce 16% em janeiro, em relação a Em média, dois sequestros relâmpagos foram registrados diariamente no Distrito Federal no primeiro mês do ano. No total, janeiro se encerrou com 65 casos da modalidade do crime, um aumento de 16% em relação ao mesmo período de 2012, no qual 56 pessoas sofreram a agressão.

O número cresce desde 2011, quando a Secretaria de Segurança Pública do DF (SSPDF) contabilizou, nos primeiros 31 dias daquele ano, 49 ocorrências do tipo. O avanço do crime gera temor na população. Por medo de ser surpreendido por sequestradores, o chef de cozinha Cleiton Portes Filho, 26 anos, mudou a rotina que leva com a mulher.

 Além dos cuidados básicos na hora de chegar em casa de carro ou ir até o veículo em um estacionamento, as saídas no fim de semana ficaram mais curtas por conta da preocupação. Professora e moradora do Guará, Evânia Netto, 47 anos, vive uma situação semelhante. Atenção redobrada ao se dirigir para o carro e saídas noturnas tolhidas pelo medo.

 Ela teme chegar em casa de madrugada e evita sair sozinha. “Não nos sentimos seguros em lugar nenhum”, diz. Em alguns casos, sequestradores agem em plena luz do dia. Na tarde da última quinta-feira, três homens surpreenderam um empresário quando ele entrava no carro, por volta das 15h30, na Quadra 101 do Sudoeste.

A vítima conseguiu fugir, mas os bandidos ficaram com o veículo. Após a abordagem, o proprietário perseguiu o grupo com a ajuda de um colega e acionou a polícia. Conseguiu recuperar o carro, mas os suspeitos fugiram.

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