Seprotur reclama de verba federal e garante em 2014 a regularização das horas-extras do Iagro

Após 15 dias da publicação no Midiamax, a Seprodur (Secretária de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo) deu uma resposta oficial sobre a denúncia feita por um servidor do Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) de um problema no pagamento de plantões. Conforme o Governo […]

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Após 15 dias da publicação no Midiamax, a Seprodur (Secretária de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo) deu uma resposta oficial sobre a denúncia feita por um servidor do Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) de um problema no pagamento de plantões. Conforme o Governo do Estado, a demanda foi gerada pelo fim de um repasse federal e para 2014 a questão será regularizada.

“O governo agiu com responsabilidade, pois manteve toda uma situação sem receber recursos federais neste ano. Todos os estados do Brasil estão assumindo uma responsabilidade que é da União. Se é essa a proposta que sejam então enviados recursos para isso. Isso já foi discutido este ano em Brasília e ano que vem iremos regularizar esse problema com a posse dos candidatos neste concurso”, diz a secretária de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias.

Na queixa do servidor, alegou-se que por 10 dias, funcionários da agência chegaram a trabalhar ininterruptamente, com apenas cinco horas para dormir. Segundo a denúncia as condições eram pioradas pelo fato de ser proibida a ausência no posto fiscal. Como pagamento o repasse a cada um era de apenas R$ 70,00, destinado para alimentação. A estrutura física nas barreiras sanitárias de Mato Grosso do Sul.

“Na barreira de Eldorado as condições são horríveis. Tem cama instalada do lado da mesa de trabalho. O servidor praticamente não dorme, só descansa”, denuncia o advogado Thiago Miranda.

Desobediência

Apesar de reconhecer o problema nas horas extras e condições de trabalho nas barreiras, a secretária da Seprotur não gostou de ter um documento da agência publicado na Imprensa. Para Tereza Cristina a atitude do servidor, não identificado, foi anti-profissional e desobediente.

“Nós sabemos do problema enfrentado nas barreiras e por isso o Governo do Estado manteve com recursos próprios o atendimento. Neste ano fizemos um remanejamento e com a posse do concurso, assim como outras contratações emergenciais tudo será resolvido. O que me assusta é o vazamento de uma documentação interna ir para um jornal. Isso é desobediência. Criticar o governador, a secretária ou a presidente é livre porém esse tipo de atitude não aprovo”, reclama a secretária.

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