Senadora diz que ainda há muito a fazer em defesa das crianças
Em pronunciamento nesta quarta-feira (15), a senadora Ana Rita (PT-ES) registrou o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a ser celebrado em 18 de maio, com a esperança de que a data aumente a consciência sobre os crimes que são cometidos contra as crianças. Conforme lembrou, a […]
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Em pronunciamento nesta quarta-feira (15), a senadora Ana Rita (PT-ES) registrou o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a ser celebrado em 18 de maio, com a esperança de que a data aumente a consciência sobre os crimes que são cometidos contra as crianças. Conforme lembrou, a data foi instituída em memória de Araceli Cabrera Crespo, assassinada em 1973, com apenas 8 anos, num crime que chocou o Espírito Santo e o Brasil:
– Esse crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje está impune – lamentou.
A senadora citou estatísticas que mostram a necessidade de mais ações em defesa das crianças: segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), cerca de um milhão de crianças são vítimas de violência sexual no mundo a cada ano. Dados do serviço Disque 100 indicam que, por dia, 355 crianças são vítimas de violência no Brasil. Ana Rita também salientou que, segundo o Unicef, as crianças estão entre as maiores vítimas do tráfico de pessoas.
– Queremos uma infância livre e protegida, em que crianças tenham oportunidades, futuro, direito a brincadeiras e sonhos. Essa é uma data de reflexão e que deve servir de mobilização e convocação de toda a sociedade brasileira para participar dessa luta – disse a senadora.
Em apartes, os senadores Eduardo Amorim (PSC-SE) e Eduardo Suplicy (PT-SP) cumprimentaram Ana Rita por seu discurso.
Assistentes sociais
Ana Rita também manifestou apoio ao movimento dos assistentes sociais pelo reconhecimento da sociedade e pelo cumprimento da jornada de trabalho de 30 horas semanais. Ela deu parabéns a todos os membros da categoria que lutam por “uma sociedade justa e igualitária”, e citou a campanha do Conselho Federal do Serviço Social contra a exploração dos trabalhadores:
– O conselho reafirma os valores e princípios do projeto ético-político profissional do serviço social brasileiro, pautado na construção de uma sociedade livre de toda forma de exploração e de mercantilizaçao da vida – resumiu.
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