Senado tenta concluir votação da reforma do ICMS na terça
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, disse acreditar que, por meio de entendimento político, será possível reduzir o número de destaques apresentados pelos senadores ao Projeto de Resolução (PRS) 1/2013, que unifica gradualmente as alíquotas do ICMS interestadual com o intuito de eliminar a guerra fiscal entre os […]
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O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, disse acreditar que, por meio de entendimento político, será possível reduzir o número de destaques apresentados pelos senadores ao Projeto de Resolução (PRS) 1/2013, que unifica gradualmente as alíquotas do ICMS interestadual com o intuito de eliminar a guerra fiscal entre os estados brasileiros. Os 14 destaques devem ser analisados pelos parlamentares no próximo dia 7 de maio.
– Vamos ter reuniões com o relator [senador Delcídio do Amaral, do PT-MS] e com representantes do Ministério da Fazenda para ver se é possível incorporar algumas sugestões a fim de construirmos uma negociação que elimine alguns destes destaques. Mas 14 votações em separado também não são o fim do mundo. Acho que conseguimos votar com velocidade e sem problemas – afirmou Lindbergh Farias.
O texto básico do PRS 1/2013 já foi aprovado pela CAE no dia 24 de abril. A reforma, proposta pelo governo, unificará em 4%, depois de um período de transição, a alíquota interestadual de mais de 90% das transações comerciais do país. A busca da unificação gradual prevê a redução de um ponto percentual por ano nas alíquotas, começando em 2014.
Compensações
A reforma do ICMS prevista no PRS 1/2013 depende da aprovação de uma compensação financeira aos estados. Para isso, estão em tramitação a Medida Provisória 599/2012 e um projeto de lei complementar (PLS 106/2013) proposto pelo senador Paulo Bauer (PSDB-SC). Ambos criam fundos de compensações a estados que perderem receitas com a unificação.
A forma como se dará o mecanismo de compensação ainda está em aberto, segundo o presidente da CAE.
– Há os que defendem que a tramitação venha pela medida provisória e há quem defenda que seja por projeto de lei complementar, o que daria mais segurança aos fundos. Aí tem que haver uma decisão política, do colégio de líderes sobre qual a melhor forma. Faremos uma série de reuniões sobre o assunto – explicou Lindbergh Farias.
A próxima reunião da Comissão de Assuntos Econômicos está marcada para as 10h de terça-feira, 7 de maio.
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