Leandro se tornou o artilheiro do Palmeiras na temporada ao fazer contra o Linense o seu quinto gol, em oito jogos pelo time. Mas o atacante não poderá enfrentar o Tigre, na terça-feira, por estar impedido de ser inscrito na Libertadores. E a ausência foi comentada com ironia pelo diretor executivo José Carlos Brunoro.

“Por quê? Não falavam que os reforços não eram bons? O Vilson não é ruim? O Leandro não é ruim? O Léo Gago não é ruim? Não falavam que a troca não era boa? Ué, está tudo bem”, disse o dirigente, em resposta aos que criticaram o acerto com o Grêmio que levou Barcos a Porto Alegre – Brunoro só não citou Rondinelly entre os cedidos.

Em 8 de fevereiro, o Palmeiras abriu mão de seu antigo artilheiro em troca de R$ 3 milhões para o pagamento de dívidas com a LDU, ex-time de Barcos, e do próprio atacante argentino, R$ 5 milhões para os cofres palmeirenses e ainda a cessão por empréstimo de Vilson, Leandro, Léo Gago e Rondinelly até o final do ano – além de 35% do valor de uma venda de Marcelo Moreno nesta temporada.

O problema é que, dos reforços na negociação, só Vilson pôde ser inscrito na fase de grupos da Libertadores. E Leandro, atuando só no Paulista, se tornou um jogador importante. Agora, terá que se conformar em ser apenas torcedor no torneio continental, já que atuou em fases preliminares da competição pelo Grêmio.

“Não tem essa de eu ser o principal jogador. Estão todos correndo e batalhando”, tentou minimizar o atacante. “Estou triste porque queria estar lá dentro, mas poder ajudar, mas pode ter certeza que vou estar fora torcendo e dando todo o meu apoio a quem está jogando”, prometeu.