Sem agentes, trânsito fica caótico no centro de Campo Grande às vésperas do Natal

O espírito natalino que comove as pessoas em busca de lembranças para parentes e amigos pelo comércio do centro de Campo Grande passa longe dos motoristas e pedestres nesta segunda-feira (23). Sem agentes para fiscalização, o trânsito está tumultuado e a média para avançar quatro quadras na Rua 14 de Julho é de 25 minutos […]

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O espírito natalino que comove as pessoas em busca de lembranças para parentes e amigos pelo comércio do centro de Campo Grande passa longe dos motoristas e pedestres nesta segunda-feira (23). Sem agentes para fiscalização, o trânsito está tumultuado e a média para avançar quatro quadras na Rua 14 de Julho é de 25 minutos de muita paciência.

A maior reclamação dos condutores é a parada que o motorista faz para embarcar ou desembarcar passageiros fora do lugar adequado. Pedestres circulando fora da faixa também atrapalham e causam brigas.

O motorista Daniel, que estava na 14 de Julho próximo da Rua Dom Aquino disse que demorou quase meia hora para avançar por quatro semáforos. “O problema é que não tem nenhum agente da Agetran para fiscalizar. Só tem gente multando, mas não tem nenhuma orientação”, reclamou.

Nivaldo, que estava no cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Rua 14 de Julho tentando descer pela principal avenida central definiu o movimento em uma única palavra. “Horrível”.

Alexandre Bernal, de 30 anos, estava parado no trânsito ouvindo música para conseguir encarar a segunda-feira de compras. “Estou há trinta minutos tentando achar um estacionamento e parar, tem que ter paciência”.

Motociclistas, que por vezes “costuram” o trânsito, andando entre os carros, não conseguem fazer a manobra hoje, em virtude da quantidade de carros. Muitos buzinam para tentar acelerar com os carros ou impedir que pedestres andem pelo trânsito.

Discussão

Camila Araújo, de 22 anos, foi ao centro levar a irmã para trabalhar e passou raiva. Atrás dela, um motorista começou a buzinar e eles começaram a discutir, mas a briga terminou com cada um seguindo pela rua, sem perder tempo.

Os pedestres, além de não respeitarem as faixas, passam pelo local certo, mas com sinal aberto. O taxista André de Souza, de 40 anos, está há sete na profissão e diz que não consegue lucrar hoje com o trânsito deste jeito.

Orientação

Os motoristas devem evitar as principais ruas centrais e seguir a pé para o comércio por falta de estacionamento. As vias mais congestionadas são a 14 de Julho, Dom Aquino, Barão do Rio Branco, Marechal Cândido Mariano Rondon e a Rua 15 de Novembro, engarrafada da Rui Barbosa até a altura do Camelódromo.

Policiamento

A confusão é registrada apenas no trânsito. Pelas ruas, policiais militares fazem rondas e a população se sente segura. Não há nenhum registro de anormalidade ou furto nesta segunda-feira.

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