Seis são esperados para depor em audiência sobre assassinato de ex-delegado

Foram ouvidas na manhã desta quinta-feira (21) 10 testemunhas de acusação do caso de assassinato do ex-delegado Paulo Magalhães Araújo. No período da tarde estão previstas mais seis para depor. A audiência está acontecendo na segunda vara do Tribunal do Júri, em Campo Grande. De acordo com o juiz Aluizio Pereira dos Santos, três testemunhas […]

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Foram ouvidas na manhã desta quinta-feira (21) 10 testemunhas de acusação do caso de assassinato do ex-delegado Paulo Magalhães Araújo. No período da tarde estão previstas mais seis para depor. A audiência está acontecendo na segunda vara do Tribunal do Júri, em Campo Grande.

De acordo com o juiz Aluizio Pereira dos Santos, três testemunhas foram liberadas de prestarem depoimento hoje. Uma está de férias, a outra está morando em outro estado, e a última apresentou um atestado médico em juízo pedindo a dispensa.

Os acusados José Moreira e Antônio Benitez Cristaldo, por direito legal garantido, podem acompanhar o depoimento das testemunhas. No entanto, algumas testemunhas, por temerem futuras represálias, vão pedir para que eles sejam retirados da sala durante os depoimentos.

O promotor de justiça do Ministério Público Estadual, Humberto Lapa Ferre, afirma que, até agora, pelos depoimentos obtidos e as investigações, há evidências claras de que o crime tenha participação direta de uma organização criminosa.

“É complicado se chegar aos mandantes do crime, porque nesse tipo de organização criminosa sempre tem alguém para puxar o gatilho. O nosso trabalho segue para se buscar os reais responsáveis pelo assassinato”, afirma o promotor.

As testemunhas desta quinta-feira foram convocadas pelo Ministério Público e, em sua maioria, são policiais que participaram das investigações sobre a morte do ex-delegado. Foram convocadas, também, outras pessoas que possam ter alguma informação sobre o assassinato.

No total serão ouvidas 52 testemunhas convocadas. No dia 12 de dezembro, serão ouvidas sete testemunhas de defesa de Antonio Benitez Cristaldo, 37 anos. E, no dia 18 de dezembro, 17 testemunhas de José Moreira Freires, 40.

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