Segundo pior da história, Corinthians tem quase 20h sem gol de bola “rolando”

Na impressionante vitória de 4 a 0 sobre o Flamengo, no dia 1º de setembro, o Corinthians marcou seu último gol de bola trabalhada. Desde então foram 13 jogos, quase 20 horas de futebol (1170 minutos) e três gols marcados – dois diante do Bahia, por Guerrero e Cléber, e outro na derrota para o […]

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Na impressionante vitória de 4 a 0 sobre o Flamengo, no dia 1º de setembro, o Corinthians marcou seu último gol de bola trabalhada. Desde então foram 13 jogos, quase 20 horas de futebol (1170 minutos) e três gols marcados – dois diante do Bahia, por Guerrero e Cléber, e outro na derrota para o Goiás, em lance contra que foi creditado a Alexandre Pato. É o segundo pior ataque corintiano em 41 edições no Campeonato Brasileiro.

A apatia ofensiva corintiana foi novamente flagrante na noite de quarta-feira, em Porto Alegre, em derrota por 1 a 0 contra o Grêmio. Tite deu a primeira chance como titular para o lateral e ponta Diego Macedo, recolocou Douglas no meio e manteve Romarinho e Emerson. Sem sucesso, se ateve a trocar o lateral esquerdo e o volante, e a defesa gremista garantiu a vitória.

Com 11 finalizações na Arena do Grêmio, o Corinthians ainda conseguiu seu melhor índice nas últimas duas semanas, mas no fim das contas pouco ameaçou a Dida. Houve duas boas ocasiões: na primeira, Diego Macedo chutou longe do gol e, na segunda, o arqueiro gremista segurou cabeçada de Emerson, já nos acréscimos.

Dentro de seu período de secura que teve início contra o Flamengo, o Corinthians precisa de 46 finalizações para marcar um gol. O pior aproveitamento é de Emerson, que concluiu 22 vezes e não anotou nenhuma vez nessa sequência que empurra os corintianos rumo a um vexame histórico.

Depois de mais um jogo sem marcar, caiu ainda mais a média de gols marcados pelo Corinthians. São 22 em 29 rodadas, e o índice de 0,75 já é o segundo pior do clube em 41 participações na história do Campeonato Brasileiro. Só mesmo em 1987, quando fez nove gols em 15 partidas, média de 0,60, o ataque corintiano foi tão ruim. Edmar e João Paulo eram os titulares daquele ano.

Tite diz que não analisa os números

Ao fim da partida com o Grêmio, Tite se mostrou irritado com questionamento sobre suas substituições, disse que os garotos (Paulo Victor e Douglas Tanque, atacantes, ficaram no banco) precisam ser preservados e disse que o empate seria justo no Sul.

“Não vou falar de dados estatísticos de outros jogos. Vou falar sobre o jogo de hoje. Fizemos um belo primeiro tempo, com duas oportunidades reais. Na primeira oportunidade que teve, o Grêmio foi efetivo. Foi um jogo equilibrado, qualquer equipe poderia ter vencido, mas o mais justo foi o empate”, afirmou.

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