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Secretário de Hong Kong aconselha mulheres a beber menos para evitar estupros

O secretário de Segurança de Hong Kong, Lai Tung-Kwok, aconselhou às mulheres evitarem o consumo exagerado de álcool para não serem estupradas. O ‘conselho’ foi dado enquanto ele apresentava um balanço, nesta quarta-feira (15), que mostrava o aumento de 60% dos casos de estupro em Hong Kong, passando de 13 para 35 casos no último […]
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O secretário de Segurança de Hong Kong, Lai Tung-Kwok, aconselhou às mulheres evitarem o consumo exagerado de álcool para não serem estupradas. O ‘conselho’ foi dado enquanto ele apresentava um balanço, nesta quarta-feira (15), que mostrava o aumento de 60% dos casos de estupro em Hong Kong, passando de 13 para 35 casos no último trimestre.

Ao todo, 121 casos de estupro foram contabilizados em 2012 em Hong Kong, um aumento de 33% em relação ao ano anterior, de acordo com a Secretaria de Segurança.

“Todos estes casos [de estupro] aconteceram entre pessoas que se conheciam. Eles são ou amigos, muito amigos ou que se conheceram horas antes”, disse o secretário em conversa captada pela agência France Presse.

“Alguns destes casos envolveram também vítimas que foram estupradas depois de beberem muito álcool. Então, eu apelaria para que as jovens não bebam muito”, completou.

A declaração irritou vários usuários de redes sociais. “Nojento”, disse a internauta Sophia Chan pelo Twitter.

Outra usuária, Miss O’Kistic ironizou na mesma rede social: “Secretário de Segurança de Hong Kong aconselha que ‘garotas não bebam muito’ para não aumentar os casos de estupro. Ou, Deus, talvez dizer aos homens para não estuprar?”

Escravas sexuais

Outra declaração polêmica partiu do prefeito de Osaka, no Japão, nesta terça-feira (14). Toru Hashimoto disse que o sistema que forçou milhares de mulheres de outros países a se prostituírem durante a Segunda Guerra Mundial para atender soldados japoneses foi “necessário”.

Hashimoto disse que as “mulheres de conforto”, como ficaram conhecidas, deram aos soldados japoneses uma “chance para relaxar”.

Durante o conflito, cerca de 200 mil mulheres de territórios ocupados pelo Japão foram obrigadas a atuar como escravas sexuais para soldados do Exército japonês. A maioria era da China e da Coreia, mas também havia mulheres das Filipinas e da Indonésia.

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