Secretaria de Saúde abre 170 sindicâncias para apurar superfaturamento de remédios
Ex-secretário de saúde criticou dizendo que sindicância é assédio moral contra servidores
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Ex-secretário de saúde criticou dizendo que sindicância é assédio moral contra servidores
Cerca de 170 sindicâncias foram abertas na prefeitura de Campo Grande, para apurar a existência de superfaturamento em compra de remédios. A informação foi repassada na manhã desta sexta-feira (10), pelo secretário municipal de saúde, Ivandro Fonseca, durante entrega de ambulâncias do Samu. Caso o sobre preço seja confirmado, os documentos serão encaminhados ao MPE (Ministério Público Estadual) e MPF (Ministério Público Federal) para punir os responsáveis.
“Não vamos nos omitir de nenhuma responsabilidade”, destacou o secretário. De acordo com Ivandro, o superfaturamento foi detectado por meio de auditorias em processos de aquisição de medicamentos na administração passada.
“Vamos dar respostas para a população. Porque isso está acontecendo? Quem são os interessados que não querem que o sistema de saúde funcione? Isso tudo nós vamos apurar na íntegra e vamos comunicar e levar para o Ministério Público”, destacou Ivandro.
De acordo com o secretário, a atual gestão aderiu à modalidade de ata de registro de preço e está comprando os mesmos medicamentos com a mesma qualidade, mas com preços bem menores.
Ex-secretário
Em entrevista a FM UCDB na manhã desta sexta (10), o ex-secretário municipal de saúde e atual deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) atacou as investigações da atual administração. Mandeta criticou o secretário pela abertura das sindicâncias para apurar irregularidades nas unidades de saúde de Campo Grande.
O ex-secretário declarou que ‘as sindicâncias na Sesau são perseguição a funcionários e coisa de gente de quinta categoria’. “Começou uma história de sindicâncias lá dentro (Sesau), assédio moral contra os trabalhadores da saúde está altíssimo. E aqueles que hoje estão fazendo muitas sindicâncias, cuidado, porque amanhã podem ser eles os investigados”, ameaçou.
Inconformado, Ivandro rebateu explicando que as sindicâncias são mais que necessárias, uma vez que os indícios de irregularidades são inúmeros. O secretário citou o exemplo das tiras de glicemias, que em uma das compras da gestão anterior, no total de R$ 1,8 milhão, teve registro de variação de preço de R$ 1,54 a R$ 1,84 para cada tira. Atualmente, Ivandro diz que as mesmas tiras custam de R$ 0,33 até R$ 0,70.
“A sindicância não é contra os servidores e sim contra os atos. Temos que moralizar a saúde pública. Chega de ficar adotando subterfúgios para tentar justificar o que não é justificável. Nós vamos dar publicidade para todas as compras e fazer comparativos. É preciso acabar com este tipo de conduta ilegal”, frisou Ivandro.
O secretário finalizou dizendo que o direito a contraditório é de todos, mas que ‘quem tem que explicar qual parâmetro utilizado para a compra e porque os preços deram tanta diferença é ele (Mandetta)’.
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