O presidente estadual do PDT, João Leite Schimidt, evitou comentar a pesquisa divulgada pelo Midiamax, onde (PMDB) aparece como o mais rejeitado entre os pré-candidatos, com 36% dizendo que não votariam nele. O presidente do PDT, que ainda não anunciou quem vai apoiar em 2014, não quis comentar a pesquisa, mas revelou que o partido está atento a vontade popular.

“Posso lhe dizer que o PDT vai até a porta do cemitério com as pessoas, mas não para a cova”, declarou. Embora tenha evitado comentar rejeição, Shimidth declarou que o PDT já tem um caminho a ser seguido, mas que por enquanto não será divulgado.

Shimidth esclarece que ainda há muita indefinição com relação ao rumo dos pré-candidatos para 2014. Ele analisa que o próprio pré-candidato do PT, Delcídio do Amaral, ainda não sabe para que lado vai. “O PT não definiu ainda. Não sabe com quem vai. Ontem, o ministro Aluisio Mercadante veio aqui para tentar fechar aliança do PMDB com o PT”, criticou.

O presidente do PDT explica que o partido está conversando com todas as lideranças, já que o combustível da política é a saliva. Embora prefira fazer mistério com relação ao caminho a ser seguido, Shimidth deixa claro que o partido não está tão afinado com o PMDB.

“Não estamos discutindo aliança com o PMDB”, disse Shimidth, ao ser questionado sobre uma tratativa entre Dagoberto Nogueira e o PMDB em uma chapa para deputado federal. O PDT pretende sair com chapa pura para a disputa de deputado estadual, mas deve fazer aliança para concorrer ao posto de deputado federal. Na reta final das trocas de filiação o partido ganhou um deputado estadual, George Takimoto, e o presidente da Câmara de Corumbá, Marcelo Iunes, que também concorrerá a vaga na Assembleia.