Rivais, Geraldo Resende e Marçal se acusam de fazer negociata em Dourados

Os dois representantes de Dourados na Câmara Federal , Geraldo Resende (PMDB) e Marçal Filho (PMDB), devem enfrentar novo embate em 2014, quando ambos disputam a reeleição. Os dois são do mesmo partido, mas dividem, literalmente, a preferência do eleitorado no município onde têm o maior número de eleitores. A rivalidade entre a dupla ultrapassa […]

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Os dois representantes de Dourados na Câmara Federal , Geraldo Resende (PMDB) e Marçal Filho (PMDB), devem enfrentar novo embate em 2014, quando ambos disputam a reeleição. Os dois são do mesmo partido, mas dividem, literalmente, a preferência do eleitorado no município onde têm o maior número de eleitores.

A rivalidade entre a dupla ultrapassa a eleição e chega ao diretório do partido, onde disputam o controle e se alfinetam toda vez que o partido discute a eleição municipal. Marçal foi presidente por vários anos e agora enfrenta a gestão de Geraldo, após um confronto pela prefeitura de Dourados, que acabou com o PMDB sem candidato e com muita mágoa e troca de acusações.

Questionado sobre a possibilidade de Nelsinho Trad (PMDB) sofrer na disputa pelo Governo do Estado o mesmo que Marçal em 2012, quando foi preterido pelo PMDB no dia da convenção, Geraldo Resende descartou a possibilidade e aproveitou para alfinetar o adversário, dizendo que o PMDB não tinha candidato em Dourados.

“A população está atenta a manobra política. Em Dourados o PMDB não deu tombo no candidato. Nós tínhamos um pseudo candidato que queria dar um tombo no partido. Não tinha estrutura nenhuma e nem vida interna dentro do partido. Queria fazer de uma pseudo candidatura uma negociata”, acusou.

Procurado pelo Midiamax, Marçal negou os interesses por trás da candidatura dele e rebateu as acusações, lembrando da eleição de Murilo Zauith (PSB) no primeiro ano de mandato. “Se você for buscar a historia das eleições municipais, vai verificar na extemporânea que eu tinha acabado de me eleger deputado federal e em fevereiro disse de imediato que não seria candidato porque tinha acabado de participar da eleição. O Geraldo disse que era e na última hora retirou, sem ir a convenção”, rebateu.

Sobre a eleição de 2012, Marçal afirma que tinha 11 votos para concorrer e conseguiu estes 11 votos no dia da convenção, mas não foi suficiente para ser escolhido. Diante deste cenário, lembra que mesmo se tivesse com interesse de negociar, esta manobra poderia ter sido derrubada pelo próprio Geraldo, já que os votos dele o obrigaria a continuar. “Se eu estava negociando, ele também estava. Eu não amarelei antes da convenção”, concluiu.

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