Realizado há 12 anos, mutirão contra o glaucoma deve atender 3 mil pessoas
Um mutirão realizado há 12 anos pela Associação de Oftalmologia de Mato Grosso do Sul busca realizar 3 mil exames para detectar o glaucoma neste sábado (25), em Campo Grande. A doença é crônica e, uma vez contraída, não existe cura, apenas manutenção do problema. Se o quadro evoluir, o paciente com glaucoma pode chegar […]
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Um mutirão realizado há 12 anos pela Associação de Oftalmologia de Mato Grosso do Sul busca realizar 3 mil exames para detectar o glaucoma neste sábado (25), em Campo Grande.
A doença é crônica e, uma vez contraída, não existe cura, apenas manutenção do problema. Se o quadro evoluir, o paciente com glaucoma pode chegar a perder a visão, explica o chefe do setor de Oftalmologia da Santa Casa, e diretor da Associação, Maurício Sakai. “É uma doença silenciosa e assintomática, por isso, a importância de fazer exames preventivos, ao menos uma vez por ano, e checar a saúde do olho”, afirma.
Fila é quilométrica, mas Associação garante que haverá atendimento para todos
A fila para retirar uma senha de atendimento começou a se formar na madrugada, por volta das 5 horas, e começaram a ser distribuídas três horas depois, às 8.
Segundo a Associação, todos que aguardam na fila farão o exame, mesmo que os atendimentos se estendam até depois das 17 horas, horário previsto para o fim do mutirão. “Nos anos anteriores, conseguimos garantir atendimento para todos, agora não será diferente”, acredita Sakai.
A fila começa dentro do Colégio Dom Bosco, onde o mutirão acontece, e vira e chega até a rua 13 de junho. Cada paciente espera cerca de 40 minutos até chegar à triagem, onde é medida a pressão arterial e, posteriormente, a pressão intraocular é aferida. “Se estiver acima de 20, existe indício de glaucoma. Nesse caso, encaminhamos o paciente para Santa Casa, onde ele passará por uma avaliação mais completa”, explica.
A prefeitura cedeu parte dos equipamentos usados para realização do exame, por meio da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). “Temos investido mais em medidas preventivas, para não permitir que doenças evoluam e aumentem a demanda reprimida de pacientes da Capital”, disse o secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonseca. Hoje, cerca de 48 mil pacientes aguardam por atendimento em Campo Grande, mas não há uma estimativa de quantos destes sejam do segmento oftalmológico.
Serviço
O mutirão acontece no Colégio Dom Bosco, na avenida Mato Grosso, 227.
Os atendimentos seguem até às 17 horas.
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