Quadrilha que tinha meta de quatro assaltos ao dia é presa no Piauí e no Maranhão
Dez pessoas foram presas acusadas de integrar um grupo de assaltantes especializados em “saidinhas bancárias” no Piauí e no Maranhão, nesta terça-feira (16). Segundo a polícia, os líderes do grupo davam a meta aos integrantes de praticar quatro assaltos por dia. A Polícia Civil informou que a quadrilha agia nas cidades de Teresina, José de […]
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Dez pessoas foram presas acusadas de integrar um grupo de assaltantes especializados em “saidinhas bancárias” no Piauí e no Maranhão, nesta terça-feira (16). Segundo a polícia, os líderes do grupo davam a meta aos integrantes de praticar quatro assaltos por dia.
A Polícia Civil informou que a quadrilha agia nas cidades de Teresina, José de Freitas (52 km de Teresina) e Timon (428 km de São Luís), município vizinho a Teresina.
De acordo com o delegado do Greco (Grupo de Repressão ao Crime Organizado) Menandro Pedro da Luz, a quadrilha começou a ser investigada após investigações da polícia sobre um roubo ocorrido nos caixas eletrônicos no IPMT (Instituto de Previdência Municipal de Teresina) no início deste ano.
“Eles tinham de cumprir a meta de quatro assaltos todos os dias, mas muitas das tentativas acabavam frustradas porque os integrantes da quadrilha reconheciam os policiais, mesmo à paisana, devido às inúmeras vezes que foram presos. Nas ligações sempre falavam nessa meta a ser batida todos os dias”, disse.
Segundo o delegado, em uma interceptação das ligações telefônicas feitas entre os integrantes da quadrilha houve reclamações por causa de metas não cumpridas.
Segundo o delegado-geral da Polícia Civil do Piauí, James Guerra, os valores de cada assalto praticado pelo bando eram entre R$ 50 mil e R$ 100 mil. “Eles conseguiram R$ 57 mil no último assalto”, disse Guerra. A polícia não informou o montante arrecadado pela quadrilha.
Foram expedidos 12 mandados de prisão preventiva pela 7ª Vara Criminal da Comarca de Teresina, assinados pelo juiz Almir Abib Tajra Filho. Duas pessoas apontadas pela investigação ainda continuam foragidas.
A operação envolveu cerca de 100 policiais das polícias Civil e Militar do Piauí e do Maranhão.
Gravações
A polícia divulgou trechos de gravações telefônicas feitas entre os acusados e mostrou que a quadrilha orientava como abordar a vítima, as metas diárias de quatro assaltos, além de relatos de investidas aos bancos do Brasil e Bradesco, chamados de “amarelão” e “vermelho”.
A polícia informou que a quadrilha agia com integrantes infiltrados dentro das agências bancárias que repassavam informações para os demais que estavam na rua.
O grupo também conseguia informações de depósitos em grandes valores que seriam feitos por empresas nos bancos e agia para roubar os funcionários. Além das “saidinhas bancárias”, o grupo também é acusado de explodir caixas eletrônicos.
Em um dos trechos, sempre usando códigos, os assaltantes passam o número da placa dos carros das vítimas como se tivessem informando números de telefones.
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