Quadrilha deu prejuízo de R$ 450 mil com fraude na venda de terrenos em Campo Grande

A quadrilha de estelionatários que falsificava documentos e revendia terrenos no bairro Cristo Redentor deu prejuízo de R$ 450 mil, em Campo Grande, em apenas três meses. De acordo com o delegado Tiago dos Santos Macedo, da 4ª DP, a quadrilha pretendia vender 300 terrenos, o que causaria um prejuízo de quase 10 milhões. “Conseguimos […]

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A quadrilha de estelionatários que falsificava documentos e revendia terrenos no bairro Cristo Redentor deu prejuízo de R$ 450 mil, em Campo Grande, em apenas três meses. De acordo com o delegado Tiago dos Santos Macedo, da 4ª DP, a quadrilha pretendia vender 300 terrenos, o que causaria um prejuízo de quase 10 milhões. “Conseguimos frustrar que outros terrenos fossem vendidos”, afirmou o delegado.

Ainda conforme Macedo, ficou apurado que a quadrilha era organizada e possuía um núcleo operacional, o núcleo de execução, de responsabilidade dos corretores, e os “laranjas”, que tinham os terrenos no nome deles. Ao todo, os estelionatários venderam dez terrenos no bairro, sendo que até agora, quatro pessoas comprovaram que adquiriram os terrenos de boa-fé. Outros cinco terrenos estão em nome de laranjas, e um ainda está sendo averiguado. Conforme a polícia, não há indícios de que a imobiliária esteja envolvida no esquema.

Segundo a Polícia Civil, a quadrilha foi presa em flagrante na quarta-feira (27). Os acusados responderão pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica, uso de documento falso, tentativa de estelionato e formação de quadrilha. Agora, a polícia está requisitando documentos e intimando as vítimas para que o caso possa continuar sendo investigado até que a polícia apure se a quadrilha cometeu outros crimes, como lavagem de dinheiro.

Segundo a polícia, os terrenos foram vendidos entre 1997 e 2011, e os proprietários não registraram o contrato no cartório. Posteriormente, os proprietários descobriram que os terrenos haviam sido vendidos para outras pessoas. Segundo o delegado, as prisões contaram com a colaboração de uma das vítimas, que descobriu o golpe e comprovou à polícia que não estava envolvida na fraude.

Foram presos Telma Fátima Mendonça Duarte, 50 anos, Ramon Rachide Duarte, 61 anos, Leonel Palomares, 59 anos, Victor Willian Mendonça Lopes, Jefferson Narciso de Belazi, 26 anos. Telma e Ramon são casados e são tios de Victor Willian, acusado de ser um dos laranjas.

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