Publicada portaria que cria força-tarefa para investigar hospitais no Estado

O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, publicou hoje (07), no Diário Oficial a portaria nº 768 que cria Força-Tarefa para dar continuidade e averiguar se as medidas instauradas pelo Ministério em 2011, no Relatório de Auditoria nº 10.316, do DENASUS/MS, estão sendo cumpridas e para o acompanhamento, controle e avaliação das ações e serviços de […]

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O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, publicou hoje (07), no Diário Oficial a portaria nº 768 que cria Força-Tarefa para dar continuidade e averiguar se as medidas instauradas pelo Ministério em 2011, no Relatório de Auditoria nº 10.316, do DENASUS/MS, estão sendo cumpridas e para o acompanhamento, controle e avaliação das ações e serviços de saúde, com garantia da segurança do paciente, na rede pública e privada de atenção oncológica em Campo Grande.

A Força-Tarefa será composta por representantes, titular e suplente, do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS/SGEP/MS); do Departamento de Atenção Especializada (DAE/SAS/MS); do Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas (DRAC/SAS/MS); do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA/SAS/MS); e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA/MS).

De acordo com o Ministro, a força-tarefa terá o prazo de trinta dias para verificar a implementação das recomendações do Relatório de Auditoria nº 10.316; constituir com as Secretarias de Estado de Saúde e do município de Campo Grande e fazer o acompanhamento direto aos serviços públicos e privados da rede oncológica, e responsáveis por garantir a atenção à saúde dos cidadãos de forma adequada ao regramento do SUS, especialmente com estrita observância da segurança dos pacientes.

Denúncias

Há anos o Midiamax denuncia irregularidades no hospital e em março deste ano o Ministério Público Estadual pediu o afastamento da diretoria do Hospital Alfredo Abrão, suspeita de estar por trás de um forte esquema de cobrança do SUS por tratamento de pacientes de quimioterapia já mortos, contratação de integrantes da família Siufi para trabalhar no hospital filantrópico com salários elevados, compra de materiais elétricos de empresa de sócio do hospital entre outras irregularidades.

Adalberto Siufi, Blener Zan e Wagner Miranda foram afastados da direção do Hospital.

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