De olho em 2014, o PSB trará o governador de Permanbuco, Eduardo Campos (PSB), a Mato Grosso do Sul e dá largada a corrida por aliados para viabilizar o projeto de disputar a sucessão da presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo o presidente regional do partido, prefeito Murilo Zauith, em nível nacional, a legenda costura parceria com o DEM e PSDB.

Ele, no entanto, frisa que a sigla está aberta para qualquer interessado em embarcar no projeto de Campos disputar a sucessão de Dilma. “Ele está colocando o nome dele para ver se consegue agrupar aliados”, comentou Murilo.

Para fortalecer o projeto, o governador andará por todo o País. “Vamos trazê-lo a Mato Grosso do Sul ainda este ano”, adiantou o prefeito de Dourados. Ao mesmo tempo, o PSB trabalha para filiar novas lideranças e ganhar musculatura no Estado a fim de ajudar Campos em 2014.

No próximo dia 27, por exemplo, o partido realizará, em Campo Grande, o primeiro de uma série de encontros regionais. “Vamos nos encaixar no projeto nacional do PSB”, garantiu o dirigente.

Questionado, então, se pensa em concorrer ao Governo do Estado para garantir palanque a Campos em Mato Grosso do Sul, Murilo desconversou. “Hoje, estou focado em administrar a Prefeitura de Dourados”, escapou.

Sobre a possibilidade de reproduzir aproximação nacional com o DEM e PSDB no Estado, Murilo não vê obstáculos. “Não tenho dificuldade de caminhar com ninguém, já fui parceiro de muita gente”, disse, fazendo menção à aproximação com os deputados Reinaldo Azambuja (PSDB) e Zé Teixeira (DEM), principais lideranças dos partidos em Mato Grosso do Sul.

O prefeito, porém, também não escondeu a simpatia pelo projeto do senador Delcídio do Amaral (PT) de disputar a sucessão do governador André Puccinelli (PMDB). “Não tem muito o que pensar, porque, até agora, a candidatura do Delcídio é a única”, declarou em resposta ao rumo do PSB no Estado.

Indagado, então, sobre como conciliar os interesses nacionais com os estaduais, já que na esfera federal, o PSB caminha para sair da base aliada e enfrentar o PT, Murilo saiu pela tangente. “Até lá, as coisas vão se encaixando”, resumiu.